A Polícia Federal (PF) iniciou nesta quinta-feira, 17, a Operação Sofisma, que mira um esquema de corrupção, fraudes a licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro na Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Entre os investigados, estão membros da família Simonsen, fundadores da FGV, e parentes do ex-ministro da Economia Mario Henrique Simonsen (1935-1997).
Agora, os agentes cumprem 29 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo. Um dos endereços alvo da PF é a sede da FGV, na capital fluminense. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Criminal Federal do Rio. A Justiça também emitiu ordens de sequestro e cautelares restritivas.
A investigação
Segundo a PF, a investigação teve início em 2019, depois de informações segundo as quais a FGV era utilizada por órgãos federais e estaduais “para fabricar pareceres que mascaravam o desvio de finalidade de diversos contratos que resultaram em pagamento de propinas, funcionando como um verdadeiro ‘biombo legal’”.
A PF afirmou ainda que a FGV também “superfaturava contratos realizados por dispensa de licitação e era utilizada para fraudar processos licitatórios, encobrindo a contratação direta ilícita de firmas indicadas por agentes públicos, de empresas de fachada criadas por seus executivos e fornecendo, mediante pagamento de propina, vantagem a concorrentes em licitações coordenadas por ela”.
Para ocultar a origem ilícita dos valores, de acordo com a investigação, “diversos executivos titularizaram offshores em paraísos fiscais como Suíça, Ilhas Virgens e Bahamas, indicando não só a lavagem de capitais, como evasão de divisas e de ilícitos fiscais”.
As penas dos fatos investigados podem chegar a quase 90 anos de prisão. “O nome da operação — Sofisma — faz alusão à figura grega dos sofistas, filósofos que, através da argumentação, transvestiam de veracidade informações que sabiam ser falsas, com a intenção de manipular a população”, explicou a PF.
FGV se defende
Em nota encaminhada a Oeste no final do dia, a FGV informou que “causa estranheza e profunda indignação a reiteração, na esfera federal, de temas já sepultados perante a justiça estadual que, agora requentados, maculam gravemente a imagem de uma entidade que, há mais de 70 anos, tanto contribui para o desenvolvimento do Brasil”.
No ano passado, a instituição fechou um acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro que prevê o pagamento de R$ 9 milhões em troca do arquivamento de investigações sobre supostas fraudes envolvendo a FGV e seus dirigentes.
O Termo de Ajuste de Conduta foi firmado em junho de 2021 e encerrou nove procedimentos investigatórios em curso, bem como uma ação civil pública que pedia a destituição da diretoria da fundação.
Parte das apurações envolvia suspeitas de contratos firmados com o governo estadual na gestão do ex-governador Sérgio Cabral, preso há seis anos e condenado por corrupção e outros crimes.
Instituição com nome de fascista, uma hora a casa ia cair?
Instituição com nome de fascista, uma hora a casa ia cair.
e a seriedade dos concursos em que essa banca atuou?
Desde que virou reduto esquerdista deu nisto!!Corrupção e farsa de uma faculdade.
Reduto esquerdista. Esperar o quê?
E fizeram escola, com seus MBAs.
Se puxarem o cordão, chegarão aos PAC da gerentona.
Daqui a pouco o STF manda parar a operação.
E olha que o governo PT nem começou!