Uma operação da Polícia Federal (PF) investiga um esquema que desviou cerca de R$ 1,7 bilhão do Sistema Único de Saúde (SUS). A ação, deflagrada nesta terça-feira, 30, conta com apoio de 13 servidores da Receita Federal e dez da Controladoria-Geral da União (CGU).
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Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em 33 endereços. As ações ocorreram principalmente em municípios do Pará, como Belém, Benevides, Parauapebas, Ananindeua, Santa Maria do Pará e São Miguel do Guamá. Além disso, houve cumprimento de mandado de busca e apreensão em um endereço em Barueri (SP).
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As investigações revelaram repasses ilícitos para servidores públicos de várias prefeituras paraenses. Os agentes também investigam possíveis práticas de lavagem de dinheiro e evasão de divisas por meio de empresas de fachada e sediadas em paraísos fiscais.
De acordo com a PF, os suspeitos utilizaram empresas ligadas ao setor de saneamento urbano para cometer os crimes.
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Os criminosos atuaram em diversas regiões do país. De acordo com a CGU, a empresa central nas investigações presta serviços de engenharia sanitária e rodoviária há muitos anos no Pará. Essa companhia foi uma das principais credoras de entes públicos no Estado.
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Movimentações financeiras suspeitas no valor de R$ 1,7 bilhão foram identificadas no período de 2017 a 2022.
Investigações no SUS e bloqueio de bens
A 4ª Vara Federal Criminal do Pará, responsável pela autorização da operação, também determinou o bloqueio de bens dos investigados no montante total desviado, com o objetivo de restituição aos cofres públicos.
Depois da análise minuciosa de todo o material apreendido, os investigadores seguirão com aprofundamento do caso. Eles vão tentar esclarecer os fatos criminais relevantes e responsabilizar individualmente cada suspeito.
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Nome da operação: “Operação Videoteipe”.
Não vai dar em nada. STF vai inocentar os bandidos que roubaram o INSS.