A quinta fase da Operação Mute resultou na apreensão de 4,7 mil celulares usados para comunicação ilícita em presídios brasileiros. A ação foi deflagrada nesta semana.
Coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça, a ação contou com a participação de 3,4 mil policiais penais.
Leia mais: “Operação-padrão da Anvisa faz país perder R$ 3,3 bi em importações em junho“
Durante a operação, as autoridades inspecionaram mais de 3 mil celas. Os locais abrigam mais de 300 mil presos.

Além dos celulares, as equipes apreenderam 348 materiais perfurocortantes, mil carregadores, 397 chips, 314 fones de ouvido, 29 roteadores, 19 pen drives, quatro artefatos explosivos e três armas de fogo.
Ação conjunta
O secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia, ressaltou que a operação integra as polícias penais de todos os Estados e do Distrito Federal, além da Polícia Penal Federal.
+ Leia mais notícias de Brasil em Oeste
“Essa colaboração é decisiva para a estratégia nacional de combate ao crime organizado e contribuirá para a redução de indicadores criminais”, destacou Garcia. “Especialmente os crimes letais intencionais, que afetam a população brasileira.”
Objetivos da operação
A operação visa a desarticular a comunicação entre o crime organizado e o mercado criminoso fora das prisões.
Leia também: “Polícia fecha fábrica clandestina de perfumes na Grande São Paulo”
A Diretoria de Inteligência Penitenciária iniciou a implementação de novas rotinas e procedimentos nos estabelecimentos penais. Além disso, o órgão informa que colabora com outras forças de segurança.