O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MPSP), encontrou provas de atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) em três linhas do transporte público de Campinas, terceira maior cidade do Estado.
+ Leia mais notícias do Brasil no site da Revista Oeste
O Ministério Público chegou às informações por meio dos telefones celulares de Claudemir Antonio Bernardino da Silva, o Guinho. Condenado a 21 anos anos de prisão por tráfico de drogas, ele é sobrinho de Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, um dos líderes do PCC.
Os aparelhos foram apreendidos durante as apurações da Operação Sumidouro, do Gaeco com a Polícia Militar. Deflagrada em julho de 2023, a ação investiga organização criminosa de tráfico de drogas que atua em Campinas, Paulínia, Valinhos, Hortolândia, Itatiba e Presidente Prudente.
Conteúdo das mensagens
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o material encontrado nos telefones guardava arquivos que ligam a quadrilha a três linhas do sistema de transporte da cidade de Campinas.
+ Contador do filho de Lula admite trabalho para traficante do PCC
Pelas mensagens, os promotores descobriram que Guinho participava das reuniões com os permissionários da prefeitura e captava os lucros obtidos com os ônibus. Ele também era o responsável pela manutenção da frota.
Boa parte desse sistema é tocada por perueiros ligados à Altercamp, cooperativa do transporte público alternativo. Segundo os promotores à frente do caso, fiscais do sistema de transportes recebiam mensalmente uma propina do traficante.
+ Empresa fundada por petista na Câmara de São Paulo pagava R$ 70 mil ao PCC
A Altercamp garante que apenas presta serviços a proprietários de veículos. Já a prefeitura afirma, por meio da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), que realizou uma sindicância e não encontrou irregularidades, mas apoia as investigações do MPSP.
Em nota, a Emdec afirma que não há indícios de supostos envolvimentos de funcionários no caso.
“Em relação à reportagem divulgada pelo Estadão, na data de hoje, sobre o envolvimento da facção criminosa, PCC, no transporte público de Campinas, a Emdec tem a observar que, primeiramente, a afirmação de que a facção domina o Sistema é infundada. Basta observar que, ao contrário do que sugere a reportagem, a investigação da atuação do PCC, por parte do Gaeco, se dá sobre três linhas de uma das cooperativas que atendem ao transporte alternativo de Campinas. O sistema, como um todo, é formado por cooperativas e empresas de ônibus, que somam uma frota de mais de 900 veículos. Portanto, o suposto envolvimento em 3 linhas está longe de configurar domínio do Sistema.
Além disso, cabe à Emdec, a fiscalização desse Sistema, acompanhando e garantindo a boa operação de tal. As cooperativas, assim como as empresas, devem seguir regras e normas de conduta que as credenciem para a atividade. O que também é regulado por nós.
Não há nenhum indício de envolvimento dos nossos colaboradores com a facção criminosa investigada. Assim como não há nada que desabone a atuação deles na cooperativa Altercamp, onde trabalham os permissionários apontados como “laranjas” de um “esquema clandestino criminoso”. Conclusões as quais chegamos depois de longa Sindicância Interna instalada a partir da denúncia.
Segue um breve histórico acerca dos fatos:
- A denúncia feita pelo MPSP é de julho de 2023, pelo MPSP, em investigação batizada de “Operação Sumidouro”. À época foi levantada a suspeita de que permissionários de três linhas da Cooperativa Altercamp, teriam relação com a facção e que agentes e servidores da Emdec, favoreceriam a atuação desses permissionários, em troca de propina.
- No dia 10 de julho de 2023, uma sindicância interna foi aberta para apurar essas denúncias.
- No dia 11 de setembro de 2023, a sindicância foi concluída sem que apontasse nenhum indício de qualquer tipo de favorecimento à Cooperativa Altercamp, da as três linhas investigadas fazem parte. Foram 68 dias de análise de documentos, depoimentos e cruzamento de dados por funcionários de carreira, integrantes da Comissão de Sindicância. Vinte e uma pessoas, de diferentes áreas foram consultadas sobre processos e procedimentos. Nenhum indício de irregularidade foi encontrado.
- Além disso, todos os documentos solicitados pelos promotores do Gaeco foram entregues e os esclarecimentos feitos.
Todas essas informações e a conclusão da Sindicância foram divulgadas, na época, pela Emdec e amplamente repercutidas pela Imprensa local.
Desde então, a Emdec não foi mais citada na investigação, não havendo mais nenhum novo fato a ser apurado.
Certa de que os fatos foram esclarecidos e que serão corrigidos, me coloco à disposição para qualquer nova informação.”
O que diz o MPSP
Trecho do relatório do Ministério Público afirma que “Guinho explora, de maneira clandestina, mediante uso do nome de cooperados formais, o transporte público urbano de Campinas”.
O MP diz que Guinho possuía três prefixos, cada um com dois veículos coletivos em operação, da cooperativa Altercamp, contratada pela Municipalidade de Campinas como prestadora do serviço público”. A administração nega qualquer contato com a cooperativa.
Com mais de 1 milhão de habitantes, Campinas é o centro de uma região que abriga um dos maiores complexos prisionais de São Paulo, dominado pelo PCC.
parece que o brasiu voltou…bem mais forte, depois que ‘desacovardaram’ o stf…até o encantador de burros ganhou uma cadeira de presente para fazer turismo internacional enquanto aparelham mais as instituições…agora tem chefe novo na stasi…diz que supremo tem controle sobre outros poderes…só isso já seria suficiente para sofrer ‘impeachment’ se ainda tivéssemos uma constituição…mas segue a ditadura
Eu quero é novidade nesse Brasil de caboclo de mãe preta e pai joão !!!!!!!
Dizem as más línguas que um certo advogado está “envorvido” até os ossos, com o partido da comunidade carcerária, mas como tudo está sob sigilo, ninguém sabe quem são os operadores do sistema.
A mercantilização da justiça é a maior perda que uma sociedade pode sofrer !
Esse envolvimento do Transporte com o Tráfico em Campinas é antigo. Porque vocês acreditam que o Toninho -Prefeito de Campinas foi assassinado? Inclusive esse Andinho foi acusado na ocasião por esse crime.
Crime que aliás o PT fez questão de NÃO se envolver para buscar o verdadeiro culpado.
Não ó Campinas, mas SP idem…..a bandidagem está tomando conta do Brasil e as forças armada, braço forte está ronronando nos quartéis a um custo altíssimo para o erário público…..
São Paulo, idem.
Têm até representante, na Câmara.
Se aprofundar mais as investigações com certeza vão encontrar o elo que liga ao partido aquele do falecido Celso Daniel que por “coincidência” era o prefeito de Campinas.
Pablo Escobar deve estar se contorcendo por não ter nascido no Brasil
AH, SE ARREPENDIMENTO MATASSE !!! ELE TERIA VINDO PRA K AINDA CRIANÇA..