A União Econômica Eurasiática (UEEA), que inclui Rússia, Belarus, Armênia, Cazaquistão e Quirguistão, recentemente aprovou a importação de suínos vivos do Brasil, o que representa um avanço para a pecuária suína.
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Esta aprovação representa a segunda grande abertura para o agronegócio brasileiro em menos de um ano. Isso acontece depois da permissão para a exportação de bovinos vivos, para os países que compõem o bloco.
Essas oportunidades de comércio são fruto de negociações conduzidas por representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Em 2023, o agronegócio brasileiro registrou exportações que ultrapassaram US$ 1,2 bilhão para os países membros da UEEA. O destaque foi o envio de produtos como soja em grãos, carne bovina, café verde e açúcar bruto.
Com a pecuária suína nesse mercado, o Brasil contabiliza 39 novas aberturas em 24 países
Com a recente inclusão do mercado de suínos vivos, o Brasil agora contabiliza 39 novas aberturas de mercado em 24 países somente neste ano. O país alcançou um total de 117 aberturas em 50 países desde 2023.
O governo brasileiro, por meio de uma nota oficial, afirmou que o avanço das exportações representam um passo significativo para o fortalecimento e a expansão do comércio agrícola nacional com os países da UEEA.
Os países que fortaleceram a parceria com o Brasil são os seguintes: África do Sul, Botsuana, Egito, Omã e Zâmbia (África); Arábia Saudita, Filipinas, Índia, Paquistão e Singapura (Ásia); Grã-Bretanha e Rússia (Europa); Austrália (Oceania); e Canadá, Costa Rica, El Salvador, Estados Unidos e México (Américas).
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, a abertura não contempla apenas a venda de produtos tradicionais dos quais o Brasil já é exportador, como carne e soja. Mas também de pescados, sementes, gelatinas, ovos, produtos de reciclagem animal, açaí em pó, café verde e embriões.