Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) criaram filés de peixe utilizando impressoras 3D.
Os pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, do Distrito Federal, usaram ingredientes vegetais para desenvolver as estruturas análogas aos filés de peixe.
Os protótipos, fabricados digitalmente, estão disponíveis para empresas do ramo que se interessem em levar o produto para a comercialização.
A produção dos filés de peixes pela impressora 3D
![filés de peixe impressora 3d 2](https://medias.revistaoeste.com/qa-staging/wp-content/uploads/2023/10/files-de-peixe-impressora-3d-2.jpg)
Os filés de peixe foram produzidos pela impressora 3D no Laboratório de Nanobiotecnologia (LNANO), por meio do projeto 3DPulSeaFood. Ele foi cofinanciado pelo The Good Food Institute (GFI) e pela Embrapa.
Os pesquisadores da Embrapa agora esperam uma parceria com a iniciativa privada para executar as etapas finais do desenvolvimento do projeto, que engloba análises sensoriais e testes de escala.
Para o cientista Luciano Paulino da Silva, que lidera o projeto, a impressão 3D de alimentos é inovadora, já que há um limitado número de processos industriais de alimentos chamados de “plant-based”, à base de vegetais.
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“É mais comum a disponibilidade de processos para produção de nuggets e hambúrgueres”, disse Silva. Ele explicou que essas produções mais comuns, “em geral, empregam outras técnicas de fabricação que não possibilitam a obtenção do nível de complexidade necessário para mimetizar o alimento de origem animal.”
As impressões 3D análogas aos pescados, como filés de peixe e de frutos do mar, como caviar e lula, são produzidos principalmente à base de farinhas de pulses (leguminosas alimentícias secas e moídas).
Os protótipos são feitos à base de farinhas de soja, grão de bico e uma série de feijões fava. Outros ingredientes também são inseridos na produção para tentar atingir as expectativas e demandas dos consumidores veganos e vegetarianos em relação ao sabor e à aparência dos alimentos.
A ideia preliminar é a de mimetizar o alimento natural.
Ótimo, chegamos a esse ponto de incentivo do desenvolvimento tecnológico e cientifico, e/ou, do desenvolvimento tecnológico científico alimentando necessidades psíquicas dos indivíduos.
É válido, assim caminha a humanidade, tanto quanto se pode, liberdade de expressão, manifestação e ações!
Na Embrapa, felizmente, “está tudo como dantes no quartel d’Abrantes”!