Na última quinta-feira, 7, a Petrobras informou que vendeu as usinas eólicas de Mangue Seco 3 e 4. Parte integrante do complexo de quatro usinas localizadas em Guamaré, no Rio Grande do Norte, cada uma delas tem 52 MW de capacidade instalada para a geração de energia elétrica. A petroleira renunciou a sua participação de 49% por R$ 89,9 milhões. A primeira parte, no valor de R$ 22,5 milhões, foi paga ontem. A segunda parcela será paga quando o Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovar o negócio. Os 51% pertencentes a Wobben Windpower Indústria também foram vendidos. A operação faz parte da estratégia de redução de endividamento e otimização dos recursos da estatal brasileira.
“Com essa operação, a Petrobras mantém o foco na redução do seu endividamento ao mesmo tempo em que concentra seus recursos em ativos com maior potencial de geração de valor, como os campos de petróleo e gás em águas profundas e ultraprofundas”, destaca o diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da Petrobras, Roberto Furian Ardenghy. Em paralelo, a Petrobras segue comprometida com a transição para uma economia de baixo carbono, investindo em novas tecnologias para descarbonização da produção e no desenvolvimento de combustíveis mais eficientes e sustentáveis. A companhia também mantém investimentos em renováveis, por meio de pesquisas, visando adquirir as competências necessárias para, eventualmente, operar fontes renováveis em maior escala no futuro”.
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Se esse tipo de negócio fosse bom, não estaria à venda, certamente. Fico imaginando como deve ser a manutenção do sistema de propulsão do gerador, o conjunto do eixo com as pás do rotor que devem sofrer um grande stress conforme sejam as rajadas de vento, o que deve acarretar muito desgaste desses equipamentos de difícil instalação e de alto custo. A troca desse equipamento deve ser de curto período, creio eu.