O Planetário do Rio de Janeiro terá programação especial para o eclipse solar total, com projeção exclusiva do fenômeno na cúpula Carl Sagan e presença de astrônomos para explicar o evento. O evento vai ocorrer na tarde desta segunda-feira, 8.
O diretor de astronomia do planetário, Leandro Guedes, destaca que o “grande eclipse norte-americano” durará cerca de quatro minutos e meio. O fenômeno será visível em parte dos Estados Unidos, do México e do Canadá.
“Teremos um eclipse total do Sol, que está sendo chamado, com muita justiça, de ‘o grande eclipse norte-americano’, pois vai cobrir praticamente todos os EUA e ainda grande parte do México e do Canadá”, explicou Guedes, em entrevista ao jornal O Globo. “A duração do eclipse será de cerca de quatro minutos e meio. Ou seja, será visto por uma grande área do planeta e ainda terá uma excelente duração, pois o máximo que um eclipse solar pode durar é cerca de sete minutos e meio.”
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Na América do Sul, apenas a Colômbia terá visão total do fenômeno natural. Outro eclipse solar poderá ser parcialmente observado no Rio de Janeiro em 2 de outubro.
Nasa vai transmitir o eclipse solar total
Para aqueles que não puderem comparecer ao Planetário do Rio de Janeiro, a Nasa, agência aeroespacial norte-americana, transmitirá o eclipse solar total em seu canal no YouTube. A transmissão ao vivo vai começar a partir das 14h (horário de Brasília).
O eclipse terá início às 15h07 na costa do Pacífico do México. Durante um eclipse solar, a Lua pode cobrir parcialmente o Sol, formando um eclipse parcial, ou cobri-lo totalmente, resultando em um eclipse solar total. Há também o eclipse anular, em que a Lua fica na frente do Sol, criando um anel brilhante no céu, e o eclipse híbrido, que é total em alguns locais e anular em outros.
Quando ocorre um eclipse total do Sol, o dia escurece, e a natureza reage como se fosse anoitecer: a temperatura cai, ventos sopram, insetos noturnos aparecem e as estrelas se tornam visíveis.