Na manhã desta quinta-feira, 21, a Polícia Federal iniciou a Operação Falcão Noturno, com o objetivo de desmantelar uma rede criminosa acusada de usar drones para enviar materiais ilícitos para presídios no Ceará.
A ação contou com a parceria da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) e da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Ceará (SAP).
As investigações revelaram que os drones transportavam itens proibidos, como smartwatches com acesso à internet, carregadores e chips telefônicos, destinados a membros de uma facção criminosa no sistema prisional.
As entregas desses materiais ocorriam durante a noite. Foram expedidos cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão, todos cumpridos nas cidades de Fortaleza e Itaitinga.
O órgão também informou que os investigados estão proibidos de sair da comarca e serão monitorados eletronicamente para garantir o andamento das investigações e evitar novos crimes.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará reúne a Polícia Federal e outros órgãos de segurança pública.
Em agosto, drone foi abatido na Região Metropolitana do Ceará
Em agosto, policiais penais derrubaram um drone usado por criminosos para levar materiais ilegais para a Unidade Prisional Professor José Jucá Neto (UP 3), em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza.
Segundo a SAP, o drone não tinha autorização para voar na área do presídio, o que justificou sua interceptação.
No pacote transportado, os agentes encontraram quatro smartwatches, dois carregadores, quatro cabos e três chips de celular. Conforme a SAP, tanto o drone quanto os equipamentos que ele levava foram apreendidos e encaminhados para investigação.
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