A ponte construída sobre o Rio Araguaia, que liga o Tocantins e o Pará, segue inativa. Sua estrutura está pronta desde o ano passado, mas ainda não está em uso por causa da falta de acessos. Atualmente, a construção dos acessos está em andamento, enquanto o processo de desapropriação dos terrenos necessários se aproxima da conclusão.
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o custo total da ponte supera os R$ 200 milhões. Para a construção dos acessos, será necessário um investimento adicional de quase R$ 30 milhões.
A obra tinha previsão inicial de conclusão para setembro de 2022, mas agora a expectativa é que seja finalizada no segundo semestre deste ano, ainda sem um mês específico definido.
A ponte, que tem 1,7 km de extensão, conecta as cidades de Xambioá, no Tocantins, a São Geraldo do Araguaia, no Pará. Com a liberação da ponte, espera-se um impulso significativo na logística da região, o que facilitará o escoamento da produção agrícola e beneficiará aproximadamente 1,5 milhão de pessoas.
A construção da ponte
O DNIT informou que a ponte foi construída por um consórcio e que os acessos estão sendo feitos por outro. Atualmente, a ponte está com 95% dos serviços concluídos. Em agosto de 2024, o DNIT divulgou que a estrutura estava quase concluída. Faltava apenas detalhes de pavimentação, sinalização e iluminação.
“Ela ganhará trafegabilidade já em novembro de 2024”, informou o órgão, à época. Os acessos à ponte terão uma extensão total de 2,1 km, sendo 310 metros no lado paraense e 1,7 km no lado tocantinense. O DNIT informou que os projetos hidrológico e geoecológico estão em fase de aprovação, com previsão de entrega para o segundo semestre de 2025.
O projeto da ponte foi lançado em 2017, durante a gestão do então presidente da República, Michel Temer (MDB-SP). A ordem de serviço para a obra foi assinada pelo DNIT em abril de 2020, mas a construção enfrentou atrasos durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Com a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ponte foi incluída no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Atualmente, a travessia de balsa sobre o Rio Araguaia continua sendo uma alternativa, com custos variando de R$ 5,50 para bicicletas a R$ 294 para carretas de dez eixos carregadas. Um automóvel de passeio paga R$ 25.
O tempo de travessia varia de 30 a 45 minutos, a depender do nível do rio, das correntezas e do fluxo de embarcações. A ponte possui uma plataforma de 12 metros de largura, com pista, acostamento e calçadas de 1,5 metro de cada lado.
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A maioria dessas balsas pertencem a deputados, senadores ou familiares dos mesmos. Há mtos laranjas por trás. Porisso a região pode contar com atraso grande para o término dessa importante ponte.
Obra atrasada do governo Bolsonaro kkkkkkkk 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
Culpa do Lula 🐄🐂🐄🐂🐄🐂🐄🐂🐄🐂🐄🐂🐄🐂🐄🐂🐄🐂🐄🐂🐄🐂🐄🐂🐄🐂🐄🐄🐄
Tendo em vista o histórico do DNIT, a conclusão da ponte de 200 milhões construída por um consórcio e a inexistência de acessos que serão construídos por outro consórcio, imagina-se que não se tenha chegado ainda a um acordo quanto ao percentual do capilé a ser distribuído para a construção que permitirá o acesso à ponte. Ou então os operadores das balsas, que ficarão chupando dedo após a conclusão dos acessos, tenham movido seus “pauzinhos” para estender por mais algum tempo suas operações. Isso é Brasil.