Protesto surpresa de funcionários do Metrô de São Paulo prejudica passageiros

Os passageiros que tiveram que pegar o Metrô de São Paulo foram surpreendidos na manhã desta quinta-feira, 12, devido a um protesto sem qualquer aviso prévio de funcionários. A operação das linhas 1-Azul, 3-Vermelha e 15-Prata foi paralisada.

A linha 2-Verde também foi afetada. Os trens circularam com velocidade reduzida e maior tempo de parada. O protesto paralisação ocorreu das 10h18 às 13h45.

A circulação dos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), da Viamobilidade e da ViaQuatro funcionou normalmente para um dia de feriado.

Os passageiros que dependem do Metrô para se deslocar para trabalhar ou para outros compromissos tiveram dificuldades e muitos acabaram buscando outras alternativas de transporte.

O Metrô de São Paulo solicitou à São Paulo Transporte (SPTrans), empresa que administra o transporte público na capital paulista, a ativação do Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (PAESE) para atender os passageiros.

Protesto sem aviso prévio

Os metroviários protestaram contra uma advertência por escrito dada pelo Metrô a cinco operadores de trem.

Eles se negam a participar da formação e da aula prática ofertada a outros empregados que estão sendo treinados para a função de operação de trem, procedimentos que fazem parte da rotina dos metroviários.

Em nota, o Metrô diz ter sido surpreendido pela paralisação.

“Vale ressaltar que a advertência não implica em suspensão ou demissão e que não há sequer impactos na remuneração”, afirmou em comunicado.

“A advertência, por ora, cumpre apenas o seu papel de dar aos funcionários a oportunidade para que corrijam a conduta faltosa.”

O Metrô informou que estuda medidas legais que podem ser tomadas por causa da paralisação, que prejudicou a população sem aviso prévio.

Em nota, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo alega que a medida contra os cinco funcionários punidos “é uma clara retaliação à greve realizada no dia 3”.