Em fevereiro de 2025, o Brasil registrou 1,8 mil focos de incêndio, conforme os dados divulgados pelo sistema BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O Cerrado foi o bioma mais afetada pelas queimadas, com 634 focos, o que representou 34,9% do total.
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Mato Grosso liderou entre os Estados, com 239 incêndios registrados, seguido por Bahia, com 227 focos, e Minas Gerais, com 186.
Todos os biomas brasileiros foram atingidos pelos incêndios, sendo a Mata Atlântica a segunda mais afetada, com 466 focos, o que corresponde a 25,6% do total. Em janeiro, o país já enfrentava um número elevado de queimadas, com 3,1 mil focos registrados.
Área devastada por queimadas cresceu de forma alarmante em 2024
O ano de 2024 foi particularmente crítico para o Brasil, que registrou 278,2 mil focos de incêndio. Isso representou um aumento de 46,5% em relação a 2023, quando o número ficou em 189,9 mil.
Esse foi o pior cenário desde 2010, embora 2007 ainda mantenha o recorde de maior número de incêndios na história do Brasil.
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A área devastada pelas queimadas também cresceu de forma alarmante em 2024. O aumento foi de 79% em comparação a 2023, segundo o Monitor do Fogo, do MapBiomas.
No ano passado, foram consumidos 30,8 milhões de hectares, uma área maior que toda a Itália. Desses, 73% correspondiam a vegetação nativa, com 25% em formações florestais. As pastagens representaram 21,9% da área total atingida pelas queimadas. Esses números refletem a gravidade e a expansão do problema ambiental no Brasil.
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