Entre os dias 27 de janeiro e 3 de fevereiro, as regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil devem enfrentar um aumento significativo no volume de chuva. De acordo com as previsões meteorológicas do site Meteored, espera-se que grandes volumes de precipitação ocorram nessas áreas.
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Tal prognóstico representa um possível alívio para a escassez de água que afeta São Paulo, Mato Grosso do Sul e outras áreas desde o início de 2025. Os mapas abaixo mostram o déficit de precipitação (à esq.) em relação à média do mês (à dir.).
Intensificação da chuva e riscos associados
As previsões para o período de 27 de janeiro a 3 de fevereiro indicam uma intensificação das chuvas. Embora possa mitigar a seca, o fato também gera preocupações quanto aos riscos de enchentes e alagamentos.
Além das regiões Centro-Oeste e Sudeste, os modelos meteorológicos sugerem que as chuvas devem ser superiores à média em áreas do Nordeste e do extremo norte do país.
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Em contrapartida, partes da Amazônia e o extremo sul do Rio Grande do Sul podem enfrentar níveis de precipitação abaixo do esperado.
Formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul
Esta variabilidade é comum quando a Zona de Convergência do Atlântico Sul, um importante sistema de chuvas do verão, começa a se formar. O surgimento desse sistema está projetado para ocorrer na última semana de janeiro, estendendo um corredor de nuvens carregadas que pode produzir chuvas intensas.
Essa formação é acompanhada pela expectativa de um ciclone subtropical entre as regiões Sul e Sudeste. Se ocorrer, isso pode intensificar ainda mais os episódios de chuva.
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A partir desta quarta-feira, 22, uma frente fria atinge o Sudeste e o Centro-Oeste e traz chuvas persistentes. Elas podem resultar em grandes acumulados, especialmente ao longo da costa.
As áreas mais vulneráveis incluem a região costeira entre o norte do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais. Conforme o Meteored, os acumulados de chuva podem ultrapassar 200 mm.
Além de impactos como alagamentos, inundações e deslizamentos de terra em áreas de risco, a densidade populacional no Sudeste aumenta a preocupação dos especialistas.