A unidade do restaurante Freshouse no Shopping Market Place, na zona sul de São Paulo, atribuiu a falta de funcionários a beneficiários do Bolsa Família.
“Senhores clientes, por favor, tenham paciência, o pessoal do Bolsa Família não quer trabalhar”, dizia comunicado no balcão do estabelecimento.

Em fevereiro deste ano, 20,56 milhões receberam o benefício social em todos os municípios do país. O valor médio da bolsa é de R$ 671, com acréscimo de R$ 150 por cada criança de até 6 anos e de R$ 50 para crianças e adolescentes de até 16 anos.
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Beneficiários do Bolsa Família também recebem bimestralmente o Auxílio Gás, de R$ 150. O gasto do governo federal com o programa é de R$ 13,8 bilhões.
Freshouse pede desculpa por mensagem sobre Bolsa Família
Depois da repercussão da imagem nas redes sociais, a rede Freshouse divulgou uma nota. A empresa alega que a divulgação da mensagem ocorreu “indevidamente” e que o teor não representa seus valores.
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“Essa comunicação foi feita sem a autorização da diretoria e, infelizmente, transmitiu uma mensagem equivocada sobre a situação”, diz o comunicado. A rede também informa que removeu a mensagem.
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No site oficial, a Freshouse se apresenta como um restaurante que valoriza a alimentação como um dos “pilares de uma vida saudável e equilibrada”. Além do Shopping Market Place, a rede tem unidades no Mercado Municipal de Pinheiros, em Perdizes e no Shopping SP Market, todos em São Paulo.
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Nesse caso, um cara que tem dois filhos com menos de seis anos ganha livre de descontos 1046 reais. Trabalhar para quê? No máximo fazer um bico aqui ou ali e ficar em casa arranjando mais filhos.
Se eles pensam assim então é Hora de mudar o modelo de negocios e partir pra entregas por motoboy, afinal ninguém quer ser escravo ao trabalhar por CLT que é um modelo SOCIALISTA que obriga o funcionario a bater cartão, ficar o dia todo e receber um piso nacional só no final do mês.
Sou absolutamente contra o bolsa família no formato atual.
Entendo que existe a necessidade de apoiar financeiramente famílias em estado de miséria. É desumano e indigno do perdão divino quem não acredita que uma pessoa com fome não deve ser ajudada.
Mas essa história do restaurante tem outro lado: os restaurantes “exploram” os trabalhadores com longas jornadas e salários indignos. Essa é a principal face do capitalismo, e de forma cruel, gerada por um evento “socialista”. Solução? Ofereçam salários mais convidativos!
É a realidade