As empresas de turismo já deram início às vendas de pacotes para a retomada dos cruzeiros pelo Brasil no fim deste ano e para o início de 2022. Com a autorização do governo, as empresas agora aguardam a definição sobre os protocolos sanitários contra a covid-19.
De acordo com a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos, a retomada das viagens pelo país deverá injetar R$ 2,5 bilhões na economia e contribuir com a criação de até 35 mil empregos, uma movimentação financeira 11% maior que a registrada na temporada de 2019 a 2020.
Depois da paralisação global da indústria de cruzeiros em março de 2020, por causa da pandemia, já são 50 países que autorizaram viagens, segundo o Ministério do Turismo. No Brasil, o governo federal anunciou no começo de outubro a permissão só para roteiros em águas brasileiras, valendo a partir de 1º de novembro.
Ainda faltam as definições de protocolos sanitários para passageiros e tripulantes, demanda sob responsabilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“A retomada dessa atividade — em vista dos riscos associados e mesmo com a adoção de protocolos sanitários rígidos — deve estar condicionada à avaliação do cenário epidemiológico. O Ministério da Saúde precisa estabelecer os cenários epidemiológicos adequados para cumprimento de quarentena de passageiros e de regras para casos de surtos de covid em embarcações”, informou a Anvisa.
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