Prefeito da capital impediu que paralisação econômica fosse interrompida por decreto. Cidades do interior puderam reabrir seus estabelecimentos desde segunda-feira
Enquanto cidades do interior de Santa Catarina comemoram o fim do isolamento social, os cidadãos de Florianópolis ainda vão ter de aguardar mais um tempo antes de poder voltar a suas atividades normais. “É uma medida impopular e sei que vou ser criticado por muitos”, defendeu-se o prefeito da capital, Gean Loureiro (DEM). “Mas sei da minha responsabilidade por 500 mil vidas e vou seguir o que nossa equipe de inteligência e saúde está orientando como o mais correto.”
De acordo com o secretário de Saúde da capital catarinense, Carlos Alberto Justo da Silva, a equipe médica da prefeitura quer fazer uma volta à sociedade gradativamente, ainda que antes sejam necessários equipamentos de proteção individual e testes que o Executivo está providenciando.
Já no resto do Estado, hotéis, pousadas, albergues, restaurantes, cafés, bares, lanchonetes e o comércio de rua voltaram a abrir, mas seguindo novas regras. Todos os funcionários agora são obrigados a utilizar máscara de proteção, mesmo que não tenham de lidar diretamente com o público.
Nos hotéis e albergues, somente 50% da capacidade total de hospedagem pode ser utilizada e as áreas sociais deverão continuar fechadas, inclusive as destinadas à alimentação dos hóspedes. Estes poderão pedir comida pelo serviço de quarto, se quiserem. O serviço de governança deverá ser intensificado durante e depois das estadas e a limpeza deve sempre ser feita com álcool 70% para garantir completa desinfecção dos ambientes.
Trabalhadores com mais de 60 anos, hipertensos, diabéticos, gestantes e imunodeprimidos continuam afastados, mas sem prejuízo salarial.