A Polícia Federal (PF) concluiu, na quinta-feira 26, que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro não cometeu crime ao disparar acidentalmente uma arma no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, em 25 de abril. Uma funcionária da companhia aérea GOL, que estava em um guichê próximo ao local do incidente, foi atingida por estilhaços.
Os investigadores decidiram que não houve irregularidade no episódio e, diante disso, não seguiram com a possível abertura de inquérito contra Ribeiro. O caso foi arquivado.
O ex-ministro relatou à PF que, por volta das 17 horas, chegou ao balcão da companhia aérea Latam. Ao abrir sua pasta de documentos, pegou a arma para separá-la do carregador. Nessa hora, teria ocorrido o disparo. “Como havia outros objetivos dentro da pasta, o local ficou pequeno para manusear a arma”, explicou Ribeiro, em depoimento.
O projétil atravessou o coldre e a pasta e se espalhou pelo chão. O depoimento também menciona que o ex-ministro perguntou se alguém havia sido atingido pelos estilhaços, mas ninguém se manifestou.
Depois do incidente, Ribeiro foi levado à Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal, onde prestou esclarecimentos.
A arma manuseada por Ribeiro era uma pistola Glock, calibre 9 milímetros, regularmente registrada. Seu porte de arma é válido até dezembro de 2025.
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Errado! A arma não deveria estar carregada. No mínimo deveria estar travada.
OBVIO que o cara não tem preparo para mexer com armas né não?!?!
ARMA é como dirigir moto ou carro….faz gracinhas..lê celular, assovia pra gostosas, corre,, zigue-zagueia ..dirige com sono, NÃO faz manutenção etc..etc… certeza de merda
Óbvio. O tipo penal do crime de disparo de arma de fogo exige dolo.