Moradores de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais receberam, na madrugada desta sexta-feira, 14, um falso alerta de terremoto na região de Ubatuba (SP), emitido pelo sistema do Google.
O aviso apareceu nos celulares com o sistema operacional Android, mas foi desmentido pela Universidade de São Paulo (USP). A Defesa Civil do Estado também afirmou não ter registrado nenhum tremor na região.
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“É necessário a credibilidade do alerta enviado”, disse a major Michele César, diretora da divisão de respostas da Defesa Civil do Estado de São Paulo, em entrevista ao g1. “Nesse momento, está sendo apurado de onde partiu esse alerta, qual origem, para que a gente possa minimizar ou mitigar futuros alertas que possam confundir a população.”
Entenda como funciona o sistema de alerta de terremoto do Google
O sistema de alertas de terremotos do Android utiliza, na maior parte do mundo, os próprios celulares dos usuários para detectar tremores e emitir notificações.
Isso acontece por meio dos acelerômetros, sensores que identificam vibrações e variações de velocidade.
![Aviso de terremoto foi recebido por moradores nesta sexta-feira, 14 | Foto: Reprodução/X](https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2025/02/terremoto-sao-paulo-rio-de-janeiro.jpg)
Quando um acelerômetro detecta algo que o telefone considera um possível terremoto, ele envia automaticamente um alerta para o servidor de detecção do Google, sem que o usuário precise fazer nada.
“O servidor então combina informações de muitos telefones para descobrir se um terremoto está acontecendo”, afirma o Google. “Essa abordagem usa os mais de 2 bilhões de telefones Android em todo o mundo como minissismógrafos.”
Nos Estados norte-americanos da Califórnia, Washington e Oregon, o sistema do Google não usa celulares para detectar tremores, mas, sim, os dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos, órgão oficial do governo.
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O Google oferece dois tipos de alerta de terremotos para dispositivos Android. Ambos são acionados apenas quando a magnitude do tremor atinge 4,5 ou mais na escala Richter.
A diferença entre eles está na intensidade do tremor que o Google acredita que o usuário pode sentir.
Esteja ciente do alerta
É uma notificação comum, que respeita as configurações de volume e o modo “não perturbe”.
Aparece para usuários que devem sentir o tremor de forma fraca (similar à passagem de um caminhão) ou leve (capaz de sacudir um imóvel).
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Alerta de ação
Projetado para que as pessoas tomem medidas de proteção.
Ativa a tela do celular e emite um som alto, mesmo que o aparelho esteja no modo “não perturbe”.
É enviado para quem pode sentir um tremor de intensidade moderada (capaz de quebrar janelas) ou mais forte.
Isto e uma tremenda fake news que a plataforma produziu por vontsde propria. Xandao devia processar por causar pânico na população
Qualquer terremoto que acontecer nas terras da república bananeira, não será pior que o “terremoto” de Incompetência, má gestão, desperdício de recursos públicos e desmandos, que hoje vivemos, sem saber quando esse desastre avassalador, vai chegar ao fim.
Quê Deus, tenha piedade deste país e da população.
Primeiro foi o “fique em casa”. Agora é o “saia de casa”. Já já vão dizer ‘Se tiver terremoto, não se abale’.