Os servidores das agências reguladoras rejeitaram a proposta do governo Lula e anunciaram uma greve de 48 horas. O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) informou que 99% dos votos na assembleia-geral, na noite desta segunda-feira, 22, foram contra a proposta.
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A categoria aprovou, com 92% dos votos, uma paralisação geral marcada para os dias 31 e 1º. O sindicato informou que serviços essenciais, como fiscalização em portos e aeroportos, fornecimento de energia e água, serão interrompidos.
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Impacto nos serviços essenciais
Em comunicado, o Sinagências declarou: “Servidores de todas as 11 agências reguladoras deverão interromper a prestação de serviços importantes para o funcionamento da economia, como o controle e fiscalização em portos, aeroportos, o abastecimento de energia elétrica e água, bem como demais serviços regulados e fiscalizados pelas agências reguladoras”.
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Entre esta terça-feira, 23, e quinta-feira 25, os servidores vão se reunir para promover uma ação nos aeroportos de todo o país, no momento da intensificação do Procedimento de Limpeza e Desinfecção de Aeronaves (PLD). Isso poderá impactar a malha aérea nacional.
Proposta do governo rejeitada
O Sinagências relatou que o governo ofereceu um reajuste de até 21,4% para cargos de carreira e até 13,4% para quem está no Plano Especial de Cargos (PEC ), com pagamento dividido em duas parcelas, em janeiro de 2025 e abril de 2026.
“Essa proposta não resolve as distorções remuneratórias internas à categoria e externas em relação às demais categorias típicas de estado”, afirmou o sindicato.
O sindicato representa os trabalhadores das seguintes agências:
- Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);
- Agência Nacional de Aviação Civil (Anac);
- Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel);
- Agência Nacional de Mineração (ANM);
- Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);
- Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT);
- Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA);
- Agência Nacional do Cinema (Ancine);
- Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel);
- Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP); e
- Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Para os ministros e cupinchas, yudo. Para os trabalhadores federais, Nada.
Tomara que falte água no Planalto.