Na terça-feira 20, a corregedoria da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) afastou três servidores do presídio federal de Mossoró (RN) como parte de uma medida cautelar.
Segundo a decisão, assinada pela corregedora-geral da Senappen, Marlene Inês da Rosa, os servidores ficarão afastados até a conclusão dos procedimentos de apuração correcional.
O órgão abriu um processo de investigação interna para verificar as circunstâncias da fuga de uma dupla do Comando Vermelho na penitenciária de Mossoró, que ocorreu na quarta-feira 14.
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A direção do presídio já havia sido afastada na semana passada. A ordem de afastamento foi do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Na mesma ocasião, ele anunciou Carlos Luis Vieira Pires como interventor para assumir o comando da prisão em caráter provisório.
Fuga no presídio de Mossoró completa uma semana
Nesta quarta-feira, 21, a fuga na penitenciária federal de Mossoró completa uma semana. Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento fugiram por volta das 3h da madrugada da quarta-feira. Os agentes penitenciários, no entanto, só perceberam a falta dos presos por volta das 5h.
A dupla de fugitivos é ligada ao Comando Vermelho, facção criminosa com base no Rio de Janeiro, mas que também atua em outros Estados. Na sexta-feira 16, os criminosos invadiram uma casa localizada em uma área rural próxima ao presídio. Eles fizeram uma família refém e roubaram dois celulares antes de fugirem da residência.
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Até o momento, as autoridades não têm informações sobre o paradeiro dos fugitivos. Os nomes dos criminosos do CV foram incluídos na lista de difusão vermelha da Interpol, que tem o intuito de compartilhar informações de criminosos perigosos entre polícias de diferentes países.
Isso significa que os 196 países ligados à Interpol têm todos os dados necessários para identificar e deter os fugitivos caso eles passem por alguma fronteira ou sejam denunciados em outro país.
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