Durante visita ao Rio de Janeiro neste sábado, 4, o governo de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) anunciou a implantação de um sistema de sirenes, colocação de radares e a contração de meteorologistas para fortalecer a estrutura de prevenção de desastres como o ocorrido no fim de semana do Carnaval, no litoral paulista.
As chuvas intensas causaram o deslizamento das encostas, matando 65 pessoas (64 apenas no município de São Sebastião) e destruindo as casas de mais de 4 mil pessoas, de acordo com dados do governo de São Paulo.
“No ano que vem teremos sirenes na região metropolitana, no litoral norte e na Baixada Santista”, disse Tarcísio, que estava acompanhado do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD). O governador paulista visitou o Centro de Operações Rio, espécie de “quartel general” das equipes operacionais da prefeitura carioca.
“O Rio se preparou para eventos climáticos adversos e temos de importar essas boas medidas para São Paulo”, disse Tarcísio. “Vamos trazer para cá nosso pessoal de defesa civil para fazer um intercâmbio para aprender sobre o sistema de sirenes e protocolos que já tem aqui.”
O governador também afirmou que as autoridades do Rio estão fazendo um monitoramento a laser para detectar locais que precisam de intervenção para evitar deslizamentos. Além disso, Tarcísio disse que conversou com o prefeito do Rio sobre a necessidade de investir em radares. “Vamos comprar radares para o litoral.”
Sobre a previsão do tempo, Tarcísio disse que vai contratar mais meteorologistas e tentar melhorar a eficácia das previsões, já que alertas falsos desacreditam o sistema de prevenção de acidentes. “Temos de dotar as nossas estruturas com mais tecnologia”, enfatizou o governador, explicando que também são necessários investimentos em infraestrutura e moradia. “Precisamos dar casa para as pessoas e inviabilizar reocupações em áreas de risco.”
O aperfeiçoamento do sistema deve ser iniciado imediatamente, pela região metropolitana, área mais crítica, conforme o governador, citando Ferraz de Vasconcelos, Franco da Rocha e Francisco Morato, Mauá e Carapicuíba, além da zona leste da capital e várzeas dos rio Capivari e Tietê, que alagam nas chuvas. “Queremos chegar no verão do ano que vem muito mais bem estruturados do que estávamos neste ano”, declarou.
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Sirenes servem sim, na condição que as pessoas obedeçam e saiam de suas casas o mais rápido possível. Inundações acontecem para ricos e pobres, não marca hora (ainda que previsíveis) nem local exato.
Mas salvam vidas.
Essa manchete da matéria indica que as ocupações irregulares vão permanecer ou no máximo serão impedidas novas ocupações. Porque dificilmente alguém vai deixar sua casa quando soar o alarme. eles serão imediatamente roubados. A prefeitura tem que impedir ocupações irregulares.
É só as administrações locais impedirem invasôes ao primeiro sinal de início. O Janio Quadros removeu sob protestos de jornalistas e que tais, uma favela que existia a anos na alça que dá acesso da avenida Cidade Jardim para a marginal do rio Pinheiros. É só seguir o exemplo.
Sistema de sirenes, radares… Só soluções paliativas e que não resolvem nada, pois na hora da onça beber água (literalmente), o favelado não tem para onde correr a não ser para o meio da picada e tomar chuva no lombo. Tomem vergonha, nesse caso é até melhor não fazer nada mesmo, pelo menos não se gasta dinheiro público à toa.