O governo de São Paulo assinou, nesta quinta-feira, 20, um contrato com a Unops, escritório das Nações Unidas especializado em infraestrutura, aquisição e gerenciamento de projetos sustentáveis. O Estado busca firmar Parceria Público-Privada (PPP) para a Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Casa).
+ Leia mais notícias de Brasil em Oeste
A administração estadual contratou a agência para realizar um diagnóstico técnico da Fundação Casa, bem como propor soluções de gerenciamento. O governo vai desembolsar R$ 21,6 milhões pelo serviço. De acordo com a Secretaria de Parcerias em Investimento (SPI), o contrato com a Unops segue até agosto de 2027, com possibilidade de prorrogação.
Segundo Bernardo Bahia, gerente de projetos da Unops Brasil, o diagnóstico vai apontar falhas e possíveis soluções. “Obviamente, vamos estar sempre testando a hipótese de PPP como possível solução”, observou. “O Estado de São Paulo, com essas sugestões de melhoria em mãos, passa por um processo de tomada de decisão para entender quais caminhos seguir.”
Em suma, o escritório vai operar em três fases progressivas. Primeiro, a agência vai analisar a eficiência dos gastos da fundação, com foco em infraestrutura, quantidade de colaboradores e metodologias socioeducativas.
Em seguida, a Unops vai avaliar a viabilidade inicial dos formatos de administração, especificar os custos das iniciativas e conduzir análises preliminares para o processo de concessão. Por fim, na terceira fase, explica Bernardo, “avançaremos nos estudos PPPs, com as modelagens detalhadas de infraestrutura, custos, parte jurídica, documentos licitatórios”.
Fundação Casa é o 3º lugar em folha de pagamentos do Estado
Para ter ideia, a Fundação Casa representa o terceiro maior custo para os cofres do governo estadual. Na folha de pagamentos de São Paulo, fica atrás apenas do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Em 2024, as despesas com quadro de funcionários e encargos totalizaram R$ 1,3 bilhão.
O governo de Tarcísio manifesta preocupação com os altos gastos e a subutilização de espaços na entidade. Atualmente, a Fundação Casa atende 4,3 mil adolescentes em 96 unidades no Estado e conta com 8 mil servidores ativos. Em 2023, a administração paulista incluiu a fundação na lista de futuros projetos do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI).
Leia também: “Via decreto, Tarcísio vai exigir transparência de ONGs que recebem emendas”
Deixa ver se eu entendi:
– 8 mil funcionários para 4,3 mil internos. Ou seja, 2 funcionários para cada interno; e
– folha de pagamento de 1,3 bilhão para 4,3 mil internos. Ou seja, aprox. R$ 300 mil por interno (só de folha de pagamento!!! Se somar todo o gasto, cada interno deve custar uns 400/450 mil no mínimo por ano). Cada interno custa entre 30 e 40 mil POR MÊS! É mais do que por aluno; é mais do que por universitário; é mais do que qualquer salário líquido dos “marajás” do setor público; é mais do que 20 vezes o ganho médio do brasileiro.
Mas Tarsício vai buscar ajuda de ONG globalista e progressista (ligada à ONU) para resolver o problema… “çei”… (pode até melhorar um pouco a qualidade do gasto, mas provavelmente ainda recomendará mais gasto “para reeducar” e “ressocializar” e reforçará os mantras progressistas).
Mas entrar em brigas ideológicas (viés bandidólatra das nossas leis, MPs, Defensorias, Judiciário, faculdades de direito etc.) Tarsício não quer.
Decididamente Tarcísio não tem o perfil que o Brasil precisa no atual momento político da Nação.
Um exemplo a ser seguido !
O nosso governador sabe como fazer as coisas funcionarem. Deverá ser um exemplo para as instituições todas