Entre 29 de outubro de 2022 e 20 de abril de 2023, oito navios devem navegar por 160 roteiros na costa brasileira. O número é da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (ABCM). De acordo com o órgão, a oferta deve chegar a quase 700 mil leitos, a maior para uma temporada nos últimos 10 anos.
A associação acredita que a demanda reprimida em razão da pandemia de covid-19 deve ser revertida em vendas. Além dos oito navios de cabotagem, que navegam entre portos marítimos sem perder a costa de vista, 35 de longo curso vão viajar em águas nacionais.
As oito embarcações partirão dos portos de Itajaí (SC), Maceió (AL), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Santos (SP), percorrendo 160 roteiros. Serão feitas quase 500 escalas em 17 destinos, incluindo Buenos Aires, Montevidéu e Punta del Este.
Cruzeiros: mercado restritivo
Os oito navios são de duas empresas de cruzeiros: Costa (que opera as embarcações: Firenze, Fortuna, Favolosa) e MSC (Armonia, Musica, Fantasia, Seashore e Seaview). Os 700 mil leitos disponibilizados permite ultrapassar a quantidade de viajantes embarcados na temporada antes da pandemia por covid-19.
Volta das viagens de longo percurso
Os navios de longo curso saem de destinos internacionais e têm parada no Brasil para depois seguir o itinerário. Para a ABCM, isso coloca “o país de volta na rota de importantes companhias marítimas de todo o mundo”.
Os 35 navios de longo curso farão pouco mais de 300 paradas em 45 destinos em 15 estados, incluindo Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. A expectativa é que o movimento gere impacto na economia nacional