Criminosos disfarçados de torcedores invadiram um motel na madrugada desta terça-feira, 4, na Barra Funda, em São Paulo, e agrediram o meia Luan, do Corinthians.
Conforme apuração do site Globoesporte, os “infiltrados” foram ao local e conseguiram encontrar o jogador dentro de um dos quartos. Luan estava acompanhado de cinco colegas e quatro mulheres. Conforme os relatos, o jogador do Corinthians sofreu agressões com chutes e socos e foi tirado à força do quarto.
Segundo a coluna de Cosme Rímole, do R7, a direção do clube já sabia que as “torcidas” organizadas estavam controlando o movimento dos atletas à noite e os teria avisado para “evitarem se expor”. Segundo o jornalista, o motel acionou a polícia, mas não se pronunciou sobre o caso.
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Investigações
O delegado Cesar Saad, da Delegacia de Repressão aos Delitos Esporte, informou que o presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, entrou em contato com ele.
“Fui procurado e estou averiguando o caso. O Corinthians não conseguiu falar com o jogador nem com o representante dele, mas já colocou o departamento jurídico em alerta para tratar desse tema”, afirmou ao site globoesporte.
A situação de Luan
Luan tem contrato com o Corinthians até o fim desta temporada. Ele não joga pelo clube desde fevereiro do ano passado por falta de condições físicas. No total, foram 80 jogos, 11 gols e cinco assistências pelo Timão.
O meia foi contratado em 2020 a um custo de R$ 28,9 milhões. De acordo com o balanço financeiro de 2022, o Corinthians fechou o ano passado devendo R$ 4,5 milhões ao jogador em direitos de imagem.
Nota do Corinthians
O Sport Club Corinthians Paulista recebeu com tristeza e indignação a informação de que o atleta Luan foi agredido por supostos torcedores na madrugada desta terça-feira, em São Paulo.
O clube acompanha a apuração dos fatos e está oferecendo todo o suporte necessário ao jogador, como sempre fez desde a sua chegada, em 2020.
Depois de mais um repugnante caso de violência, o Corinthians lamenta o atual momento de intolerância que domina o futebol brasileiro. Nada justifica a agressão covarde sofrida pelo atleta.
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Quando na os marginais dominam o clube, igual a um governo dominado por marginais, não termina bem ..
“Criminosos disfarçados de torcedores”. A torcida organizada do corínthians sempre foi isso aí.