A Polícia Federal (PF) já realizou quatro operações, desde o início deste ano, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, contra quadrilhas que atuam com tráfico de drogas. A última delas ocorreu nesta semana, depois da prisão de duas brasileiras na Alemanha.
As goianas Jeanne Paolini e Kátyna Baía tiveram suas bagagens trocadas por malas carregadas com 40 quilos de cocaína, ainda no Brasil, e foram detidas ao desembarcar em Frankfurt. Até o momento, sete suspeitos foram presos e um oitavo ainda está sendo procurado. As turistas foram soltas na terça-feira 11.
Segundo a PF, o modo de agir da quadrilha — com a troca de etiquetas das bagagens — é antigo e envolve no mínimo quatro pessoas.
“É preciso ter uma pessoa que traz a mala, outra que despacha e uma pessoa que desvia lá dentro. No mínimo, tem essas três fases no país de origem”, afirmou o delegado Felipe Lavareda ao jornal Estado de S. Paulo. “No país de destino, há normalmente um quarto membro, que fica lá para desviar a mala antes de a polícia de lá pegar.”
A polícia afirma que o número de pessoas em cada fase pode variar, assim como a complexidade do crime, que pode aumentar de acordo com o número de malas. No caso das brasileiras Kátyna e Jeanne, foram duas as malas substituídas por bagagem contendo drogas.
A polícia ainda investiga a associação dessa célula que atua nos aeroportos com organizações criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), por causa da complexidade e do alto custo das operações nesse tipo de crime.
O principal destino das malas carregadas com entorpecentes é a Europa, pelo alto potencial lucrativo da cocaína no continente. Contudo, a polícia também já interceptou envios para países do Oriente Médio e da África.
Depois do caso envolvendo as goianas, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito civil para apurar possíveis danos causados à população por falhas de segurança no aeroporto.
Desgraçados. Eles não tem nenhuma consideração com a vítima.
O controle deveria ser redobrado nas bagagens, nem que se peça 1 hora a mais para verificar o conteúdo antes de embarcar, como ocorre em Israel.
Para quem será encaminhada a mercadoria apreendida?
Será que irá para o chefe de quadrilha?
É o narcoestado petralha, agora se sentindo lindo, leve e solto.