O avião que caiu na última sexta-feira, 9, em Vinhedo (SP), era da Voepass, quarta maior companhia aérea brasileira. A empresa, que antes se chamava Passaredo, tem sede em Ribeirão Preto (SP) e atua em 40 cidades, segundo informações de seu site.
Ainda de acordo com a própria companhia, ela opera 60 voos diários. Além disso, transporta cerca de 70 mil passageiros por mês.
Em junho, ela detinha 0,5% do mercado brasileiro de transporte aéreo, ficando atrás da Latam (39,6%), Azul (31%) e Gol (28,8%). No fim do ano passado, a companhia tinha 859 funcionários, sendo 131 pilotos e tripulantes, e dez aviões fabricados pela francesa ATR.
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Em número de voos domésticos, a Voepass havia sido, em 2023, a empresa a registrar o maior crescimento, com 22%. A Latam veio na sequência, com 13%. Em 2019 (último dado disponibilizado pela Agência Nacional de Aviação Civil, a companhia teve prejuízo de R$ 27 milhões. No mesmo ano, o caixa estava negativo em R$ 30 milhões.
— Revista Oeste (@revistaoeste) August 9, 2024
O dono da companhia é o comandante José Luiz Felício Filho, filho do fundador da Passaredo, José Luiz Felício, que morreu no ano passado. Felício fundou a Viação Passaredo em 1978 e em 1995 criou a empresa aérea. Ele presidiu a companhia até 2002, quando passou o controle para o filho.
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Processo de recuperação judicial e mudança de nome: de Passaredo a Voepass
A Passaredo entrou em 2012 com processo de recuperação judicial. Movimentação que se deu na tentativa de sanar uma dívida estimada em R$ 150 milhões.
Em 2017, chegou a negociar a transferência do controle de seu capital para o Grupo Itapemirim, que também enfrentou recuperação judicial. A venda, contudo, foi cancelada no mesmo ano. Além disso, a companhia mudou de nome para Voepass. A alteração nesse sentido ocorreu em 2019.
A Latam comercializa a venda de passagens. Procurada, disse lamentar o acidente e presta “seu profundo pesar aos familiares dos passageiros do voo 2283”.
A Voepass, em seu site, informou que “acionou todos os meios para apoiar os envolvidos”.
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Revista Oeste, com informações da Agência Estado e do jornal O Estado de S. Paulo
Sabemos que esse avião jamais poderia estar em serviço pois passou por manutenção recentemente nesse ano na Bahia e sabendo que os danos estruturais eram por toda a fuselagem leme e flaps. Sendo assim todos os envolvidos e responsáveis pelo laudo após essa manutenção devem serem responsabilizados.
Sabemos que esse avião jamais poderia estar em serviço pois passou por manutenção recentemente nesse ano na Bahia e sabendo que os danos estruturais eram por toda a fuselagem leme e flaps. Sendo assim todos os envolvidos e responsáveis pelo laudo após essa manutenção devem serem responsabilizados.