Desde o fim de abril, o Rio Grande do Sul enfrenta intensos temporais. Até o momento, a chuva provocou um prejuízo econômico estimado em R$ 6,3 bilhões, conforme relatado pelos municípios impactados.
Esse montante, sujeito a ajustes conforme a situação evolui, inclui danos nos setores público, privado e, principalmente, habitacional. As perdas são de R$ 3,4 bilhões, e 61,4 mil residências foram afetadas.
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A Defesa Civil do Estado registra 417 municípios atingidos pela catástrofe, dos quais 336 foram oficialmente reconhecidos em estado de calamidade pública pelos governos estadual e federal.
Esses números facilitaram o registro dos prejuízos em plataformas governamentais, como o S2iD do MIDR. Até agora, 203 municípios já formalizaram seus decretos nesse sistema, o que torna o acompanhamento dos danos e das necessidades emergenciais mais eficiente.
Os impactos da tragédia sobre os humanos
A tragédia registrou cem mortes, 212 desaparecidos e afeta diretamente cerca de 1,4 milhão de pessoas. Os números de desabrigados e desalojados são de 66,7 mil e 297,5 mil, respectivamente, e há 1.488 pessoas feridas ou doentes por causa dos temporais.
Os prejuízos afetam vários setores. Na agricultura, as perdas são estimadas em R$ 594,6 milhões; na pecuária, R$ 147,7 milhões; na indústria, R$ 183,3 milhões; e no comércio local, R$ 38,5 milhões. O setor de serviços sofreu perdas de R$ 58,2 milhões.
Em relação às infraestruturas públicas, os danos são consideráveis em escolas, hospitais e prefeituras, totalizando R$ 351 milhões, além de R$ 1,4 bilhão em danos a infraestruturas como pontes e estradas.
Rio Grande do Sul continua em alerta
Outros impactos financeiros incluem R$ 39,8 milhões em prejuízos no sistema de transportes, R$ 33,2 milhões em limpeza urbana e remoção de escombros. Há ainda prejuízos significativos em sistemas de esgotamento sanitário, abastecimento de água, e nas redes de ensino e energia elétrica.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) acompanha atentamente a evolução da situação no Rio Grande do Sul. O órgão destaca que todos os dados reportados são preliminares e podem mudar à medida que as equipes acessam áreas mais afetadas e realizam avaliações mais detalhadas.
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