Agentes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar do Ceará, do Maranhão e da Bahia estão participando de aulas rigorosas debaixo d’água. O Curso de Mergulho Autônomo de Resgate tem duração de 60 dias e 360 horas de instruções.
Os alunos aprenderão a atuar em ocorrências de alto risco para a busca, resgate e salvamento aquático.
A capacitação prepara os militares para mergulhar em uma profundidade de até 50 metros ou pressão de seis atmosfera.
Com aulas no fundo da piscina, o treinamento é, em toda a carga horária, extremamente exaustivo e técnico. Segundo a corporação, o objetivo do rigor é fazer com que os militares aprendam a desenvolver calma, habilidade e precisão nesta especialidade “perigosa”.
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Os oito alunos inscritos irão testar seus limites em oito modalidades essenciais para esta especialidade:
- mergulho livre;
- mergulho autônomo;
- física do mergulho;
- fisiologia do mergulho;
- salvamento aquático; e
- náutica.
O Curso de Mergulho Autônomo é uma promoção da Academia Estadual de Segurança Pública em parceria com o Corpo de Bombeiros, por meio da Companhia de Mergulho de Resgate.
Exigência física e mental
Esta é uma formação conhecida entre os militares pelo alto nível de exigência técnica, física e psicológica. As aulas contêm atividades cruciais para a formação de um mergulhador autônomo de circuito aberto.
“Este curso representa uma das qualificações mais importantes e tradicionais dos Corpo de Bombeiros no Brasil”, afirma Cláudio Barreto, comandante-geral do Corpo de Bombeiro Militar do Ceará, que também é mergulhador de resgate. “Ele é conhecido pelo alto grau de dificuldade.”
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De acordo com a corporação, cada aluno experimenta os mais desafiadores ambientes subaquáticos. Com a formação, os militares adquirem o conhecimento técnico para ocorrências com o mais alto grau de complexidade.
Mergulho em rios, represas, recuperação de corpos e obtenção de peças para inquérito policial estão entre as atividades que um mergulhador de resgate está apto a executar.
