O deputado estadual Gilberto Cattani (PL-MT) se pronunciou nas redes sociais nesta quarta-feira, 24, sobre a conclusão das investigações do assassinato da filha dele, Raquel Cattani.
Em uma postagem no Instagram, o deputado agradeceu aos policiais pela rápida elucidação do crime e afirmou que o esclarecimento traz “um pouco de consolo”.
“Em nome da minha família parabenizo as Forças de Segurança do Estado de Mato Grosso por elucidar de forma rápida o crime contra nossa filha Raquel Mazeiro Cattani e por nos trazer, mesmo que neste momento difícil, um pouco de consolo”, escreveu Cattani.
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O ex-marido da vítima, Romero Xavier, e o irmão dele, Rodrigo Xavier, foram presos em flagrante nesta quarta-feira, pouco mais de uma semana depois da morte de Raquel Cattani, por homicídio qualificado.
Assassinato de Raquel Cattani foi desvendado nesta quarta-feira
A Polícia Civil de Mato Grosso desvendou o assassinato da filha do deputado nesta quarta-feira. Os investigadores encontraram rastros e indícios de que a cena do crime foi forjada para parecer um latrocínio (roubo seguido de morte).
Raquel foi encontrada morta na manhã do dia 19, com múltiplos ferimentos por arma branca. Os investigadores notaram que a janela do quarto dos filhos da vítima estava arrombada, solicitando uma perícia para coletar impressões digitais.
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As suspeitas recaíram sobre o ex-marido, que, segundo informações, tinha um comportamento possessivo e não aceitava o término da relação.
Conforme o portal G1, uma testemunha relatou à Polícia Civil que Raquel havia sido ameaçada de morte caso não reatasse o casamento. O desabafo foi feito a uma amiga no dia 15, quatro dias antes de ser morta pelo ex-cunhado.
Os investigadores descobriram que o irmão de Romero tinha histórico de furtos e uso de entorpecentes. Em uma ação policial na casa de Rodrigo, foram encontrados objetos pertencentes à vítima, incluindo um frasco de perfume feminino, um aparelho de som, um cinto, um porta-celular e uma faca.
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Rodrigo confessou o homicídio a mando do irmão e disse que foi orientado a levar os objetos para confundir as investigações. A bota que ele utilizava tinha semelhança com a pegada encontrada na casa da vítima.
Romero levou o irmão no próprio carro depois do crime e o escondeu perto do sítio de Raquel. Ele depois almoçou com o ex-sogro, Gilberto Cattani, e chorou na frente dos familiares da vítima. Depois de confraternizar com a família, ele levou os filhos para Tapurah, tentando criar um álibi.
O plano de Romero incluiu um churrasco e visitas a boates na noite do crime. “No período da noite, foi a três boates em Tapurah para reforçar o álibi de que estaria na cidade e, assim, não seria considerado o principal suspeito”, explicou a polícia.
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Enquanto Romero estava nas boates, Rodrigo aguardava para atacar a vítima no sítio. Ele conhecia a rotina de Raquel e planejou o assassinato. “Ao chegar ao sítio por volta de 20 horas da quinta-feira, a vítima foi atacada com uma faca e morreu no local”, disse a polícia. A moto, o celular e a faca do crime foram jogados em um rio da região.
Num país civilizado onde a vida valesse mais que 10 centavos, era pena de morte pro que matou e prisão perpétua pro marido mandante. O que matou vai pegar uns 20 anos e sai com 4-5. O mandante periga nem pegar cadeia. Deputado terá que “dar um jeito”. Esse é o Brasil, cada vez mais Brasil. E Janja em Paris gastando nosso dinheiro.
MONSTROS .Deus conforte a família.
Parabéns a Polícia..
Que Deus posso confortar essa família.