Na quarta-feira 17, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Bauru demitiu o professor-adjunto Marcelo Magalhães Bulhões, acusado de assédio sexual. A decisão foi tomada depois da conclusão de um processo administrativo disciplinar e publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo na quinta-feira 18.
Em julho de 2022, alunas denunciaram o professor-adjunto da Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (Faac) por importunação sexual. Cartazes que expunham as supostas mensagens de teor vulgar enviadas pelo docente foram afixados na universidade.
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À época, Bulhões negou as acusações, alegando ser vítima de calúnia. A Unesp decidiu iniciar uma sindicância para investigar a conduta do docente e o afastou durante a investigação. O relatório resultou na abertura de um processo administrativo contra o professor.
Em nota, a universidade informou que a decisão de demissão foi baseada na “recomendação fornecida pela comissão processante no final do Processo Administrativo Disciplinar, no qual o docente teve amplo direito à defesa”.
Professor demitido já havia sido acusado em 2017
Em 2017, instaurou-se uma outra sindicância contra Bulhões por denúncia de assédio sexual, mas as acusações foram arquivadas no ano seguinte.
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Veja a decisão publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo:
“Ficando aplicada, tendo em vista a decisão proferida no Processo Administrativo Disciplinar 49-2023-FAAC/BAURU, e com fundamento no inciso IV, do artigo 251, da Lei Estadual 10.261-1968 c.c. inciso III, do artigo 157, do Regimento Geral da UNESP, ao servidor MARCELO MAGALHÃES BULHÕES.
Professor Assistente Doutor, efetivo, lotado no Departamento de Ciências Humanas da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação do Câmpus de Bauru, a pena de demissão, por descumprimento dos incisos XIII e XIV do artigo 241 da Lei Estadual 10.261-1968. (Proc. 49-2023-FAAC).”
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