A judoca Bia Souza conquistou, nesta sexta-feira, 2, a primeira medalha de ouro para o Brasil na Olimpíada de Paris. Além da vitória no tatame, a atleta vai receber uma premiação de R$ 350 mil do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) por ter ficado na primeira colocação.
Bia venceu a israelense Raz Hershko na categoria feminina acima dos 78 kg. A brasileira conseguiu marcar o primeiro ponto e depois administrar a vantagem do placar até sacramentar a vitória.
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O COB premia em dinheiro o pódio dos seus atletas. A remuneração do comitê teve um aumento de 40%, quando comparada aos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021.
Confira a quantia que um atleta individual pode receber ao ficar entre as três primeiras posições na Olimpíada de Paris:
- 1º – R$ 350 mil;
- 2º – R$ 210 mil; e
- 3º – R$ 140 mil.
A equipe brasileira composta de dois a seis atletas recebe uma quantia diferente. Esse montante é dividido entre os membros da modalidade. Veja:
- 1º – R$ 700 mil;
- 2º – R$ 420 mil; e
- 3º – R$ 280 mil.
Por último, uma delegação com sete ou mais esportistas também recebe uma premiação diferente ao conseguir o pódio. O dinheiro é dividido entre os membros participantes.
- 1º – R$ 1,05 milhão;
- 2º – R$ 630 mil; e
- 3º – R$ 420 mil.
Saiba quem é Bia Souza
Bia Souza nasceu em Peruíbe, no litoral do Estado de São Paulo. A brasileira luta judô desde os 7 anos e é a única, das três irmãs da família, a seguir os passos do pai na modalidade.
A artista marcial conquistou a medalha de prata no mundial de 2022 e a de bronze em 2023. A atleta foi campeã no Grand Slam de Baku e ficou em terceiro lugar nos jogos Pan-Americanos de Santiago.
A judoca quase representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas a sua atual técnica, Maria Suelen Altheman, foi em seu lugar. A estreia olímpica de Bia Souza ocorreu na edição de Paris, onde conquistou a medalha de ouro.
Nesta Olimpíada quase não se mostra que mais de 1/3 dos atletas, incluindo a campeã Bia, é militar, no caso dela, do Exército. Ela faz do programa das Forças Armadas de apoio aos atletas de alto rendimento. Isto deveria ser mais divulgado, mas acredito que o atual (des)governo não tem interesse em mostrar isso e esses três comandantes de força, todos melancias, paus-mandados, não iriam fazê-lo, a começar pelo Frajola.
Essa premiação é ridícula. Atletas olímpicos treinam anos a fio, em regra SEM patrocínio, ou com patrocínio simbólico, e ainda assim doam-se de corpo e alma. Diferentemente os jogadores de futebol. O mercado da bola paga uma fortuna para jogadores mimizentos mais preocupados com dancinhas no Tik Tok e “likes” nas redes sociais, muitos dos quais nem tem amor à camisa.