O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, assassinado no Aeroporto de Guarulhos, depois de ser alvo de dez tiros de fuzil na última sexta-feira, 8, colaborava como delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) e denunciava casos de corrupção policial ao Ministério Público.
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Gritzbach era um empresário de sucesso no ramo imobiliário. Seu envolvimento com o crime começou através de transações comerciais com membros do PCC.
Câmeras de segurança do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, registraram o momento em que Antonio Vinicius Lopes Gritzbach foi executado nesta sexta-feira, 8. O empresário delatou esquemas de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). pic.twitter.com/woX7mMaL5J
— Revista Oeste (@revistaoeste) November 9, 2024
Uma dessas ligações era com Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, assassinado em dezembro de 2021. Gritzbach seria mandante do crime, conforme uma denúncia anônima, e acabou preso no início de 2022.
Empresário fala de ameaças do PCC em audiência
Durante a audiência, ele negou a autoria do crime e afirmou que havia encontrado Anselmo um dia antes de sua morte, segundo o programa Fantástico, da TV Globo, que teve acesso às delações. Em depoimento ao juiz, Gritzbach relatou ser alvo de um sequestro e de ameaças de morte por integrantes do PCC.
“Nesse momento, ele levantou, pôs a arma na minha cabeça e falou: ‘Se você errar a senha, eu sei que você quer apagar o celular, vou te matar aqui mesmo. Você não vai pegar mais nesse celular só vai se despedir de sua família'”, contou.
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Apesar de ter sido solto posteriormente, ele foi denunciado pela morte de Cara Preta e aguardava julgamento. Além disso, Gritzbach se tornou alvo de uma investigação por lavagem de dinheiro para o PCC.
Ele admitiu facilitar transações imobiliárias ilegais para a facção e utilizar nomes de familiares como laranjas. “Eu admito que participei dessas transações, foi uma venda comercializada onde meu escritório fez análise jurídica, rodou os contratos e onde acabei fazendo no nome do meu tio e do meu primo”, declarou Gritzbach.
Recusa de proteção e novas denúncias
A situação de Gritzbach se agravou quando ele recusou a proteção oferecida pelo Programa Federal de Assistência a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita). Ele preferia uma escolta policial, mas, segundo Lincoln Gakiya, promotor de Justiça do Gaeco, não havia previsão legal para esse tipo de proteção.
“Ele se recusou por várias vezes a ingressar no programa, o que ele queria era uma espécie de escolta policial, mas não há nenhuma previsão legal para isso”, explicou Gakiya.
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Oito dias antes de sua morte, Gritzbach denunciou à Corregedoria da Polícia Civil que investigadores roubaram pertences valiosos de sua casa durante sua primeira prisão.
Ele afirmou que policiais levaram uma bolsa com R$ 20 mil e uma coleção de relógios luxuosos. Gritzbach reconheceu um desses relógios em fotos nas redes sociais de um dos agentes.
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Pois É! Engana que eu gosto né não….isso virou uma modinha para gerar engajamento….mas a VELHOTA da mídia “tradicional é arcaica….” FAZ PIOR!
Globo , Foice de SP UOL, Estadão, VEJA, CNN, BAND, Record, Exame, Isto é, Valor Econômico, SÃO Imprensa Lixo…mentirosa e corruptas… bobo de que lê..
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