O volume de vendas no comércio varejista brasileiro cresceu 4%, na comparação com o mesmo mês de 2021. Na comparação com fevereiro, a alta é de 1%.
Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e foram divulgados nesta terça-feira,10. O consenso na comparação anual era uma subida de 2,1%.
Veio praticamente o dobro: 4%. Os números vieram bem acima do esperado pelo mercado pelo segundo mês consecutivo. Em fevereiro, as vendas no varejo tinham subido 1,1%, contra uma expectativa de alta de apenas 0,1%.
Para o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, a terceira alta consecutiva chama a atenção, já que isso não acontecia desde maio a outubro de 2020, período de recuperação do comércio, depois das grandes quedas registradas na pandemia.
“Esses três meses de alta significam um trimestre forte, embora os crescimentos ainda não sejam homogêneos entre todas as atividades”, disse. Alta em seis dos oito grupos.
O avanço nas vendas no varejo em março foi puxado pelas altas em: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (+13,9%); livros, jornais, revistas e papelaria (+4,7%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (+3,4%); combustíveis e lubrificantes (+0,4%); móveis e eletrodomésticos (+0,2%); tecidos, vestuário e calçados (+0,1%).
Por outro lado, os dois dos oito grupos pesquisados que tiveram resultados negativos foram: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%); e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-5,9%).
No comércio varejista ampliado, o grupo de veículos e motos, partes e peças cresceu 2,2% entre fevereiro e março, e o de material de construção retraiu 0,1%.
A reportagem não deixa claro se a análise é de abril ou março de 2022, pois usa fevereiro como comparação…
Continua grande a despiora