O vereador Rubinho Nunes (União Brasil), autor do pedido de abertura da CPI das ONGs, vai pedir à Arquidiocese de São Paulo o “afastamento imediato” do padre Júlio Lancellotti, investigado por suspeita de assédio sexual. O parlamentar fez o anúncio em uma postagem no Twitter/X nesta terça-feira, 6.
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“Um sujeito sendo investigado por abusos sexuais não pode continuar exercendo as funções como padre no curso da investigação”, escreveu o parlamentar de São Paulo. “Além de prejudicar a aferição da verdade, cria mácula à fé, aos cristãos e à Santa Igreja.”
Na segunda-feira 5, Oeste noticiou, com exclusividade, que a Arquidiocese de São Paulo não arquivou a denúncia de assédio sexual contra o padre. A igreja confirmou que a investigação foi iniciada em 22 de janeiro e está em andamento.
O padre Júlio Lancellotti se manifestou sobre a investigação ainda na segunda-feira 5. Ele disse que as acusações são “completamente falsas, inverídicas” e que tem “plena fé que as apurações conduzidas pela Arquidiocese esclarecerão a verdade dos fatos”.
A arquidiocese começou a investigar o caso depois que Oeste publicou, em 20 de janeiro deste ano, uma reportagem sobre o laudo pericial que atestava a veracidade de um vídeo que mostra Lancellotti se masturbando para um menor de idade. O laudo é assinado por peritos. As imagens são de 2019.
Depois que a denúncia com o laudo chegou à Arquidiocese, circulou na imprensa o boato de que o caso tinha sido arquivado. Porém, o arquivamento mencionado pela imprensa referia-se à denúncia de 2020, e não à de 2024.
Entenda o caso que envolve o padre Júlio Lancellotti
Em 21 de janeiro, Oeste informou que a perícia de Reginaldo e Jacqueline ratificam a análise do perito Onias Tavares de Aguiar, realizada em 2020. A reportagem trouxe à superfície o fato de Reginaldo já ter sido contratado pelo jornal Folha de S.Paulo e pela Veja em outras ocasiões.
As denúncias movimentaram os bastidores da política. Em virtude da gravidade do caso, a Arquidiocese de São Paulo decidiu receber a denúncia contra Júlio Lancellotti.
Em 22 de janeiro, o vídeo e a perícia chegaram ao Ministério Público, à CNBB e ao Vaticano. Ainda não há informações sobre o andamento da denúncia nesses três órgãos.
Três dias depois, a reportagem trouxe a informação de que o cardeal dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, trabalha para blindar Júlio Lancellotti.
Não dá para acreditar que ele ainda está trabalhando, rezando missa e solto.
O proprio deboche da Curia de SP.
Não resta a menor duvida de que além de ser afastado ele deve ser transferido para bem longe. As possíveis vítimas correm o risco de serem constrangidas com a presença do elemento investigado. Não interessa quem seja o suspeito, deve ser submetido a plena investigação dos fatos. Até que haja uma conclusão o elemento é apenas suspeito.
O histórico da Igreja Católica não contribui com a presunção de inocência, infelizmente.
Vamos aguardar os resultados.
O Sr. Lancelotti precisa ser afastado imediatamente de suas funções.
Sujeito sem CPF. Igual aquele cabeça de ovo que prestou solidariedade! Párias se atraem.
lugar de pedófilo é na cadeia!!
Nos EUA a arquidiocese de Boston pagou cerca de 100 milhões de dólares as dezenas de vítimas do bispo de Boston
Pedófilos se protegem gente!!
As vítimas desse padre deveriam pedir indenizações ao Vaticano ou a arquidiocese de SP!
Com certeza, afinal se comprovado é um Dano irreparável.