Um avião da Latam “derrapou” na pista do Aeroporto de Florianópolis, na manhã desta quarta-feira, 12. Por conta do incidente, o aeroporto está fechado para pousos e decolagens. A capital catarinense é atingida por chuva intensa por causa da passagem de um ciclone.
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A aeronave, que saiu de Guarulhos, São Paulo, com destino a Florianópolis, pousava no momento do acidente e extrapolou os limites de pista, segundo a companhia aérea. O avião parou com o bico no canteiro do Aeroporto de Florianópolis. Os passageiros e os tripulantes não se feriram.
A companhia aérea confirmou que a aeronave extrapolou os limites de pista no momento do pouso, por volta das 9h20. “Todo o apoio necessário para o desembarque em segurança dos passageiros e dos tripulantes foi realizado.”
O aeroporto da capital catarinense permanece fechado. Houve danos à pista, e, por causa do mau tempo, não há previsão de quando o serviço será normalizado.
Chuva e rajadas de vento: o que o novo ciclone extratropical vai provocar
Um novo ciclone extratropical vai se formar sobre o Brasil, precisamente entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, nesta quarta-feira, 12. De acordo com a previsão do tempo, a presença do fenômeno climático vai provocar a ocorrência de chuva e rajadas de vento.
Meteorologista da empresa MetSul, Estael Sias revela que no Rio Grande do Sul o mais novo ciclone vai provocar menores acumulados de chuva, no comparativo com o fenômeno que passou justamente pelo Sul do país em junho. Mas o alerta precisa seguir ligado. Isso porque ela afirma: vai ter bastante água.
“Em junho, a chuva somou até 250 milímetros (mm) nos vales e na Grande Porto Alegre, com até 350 mm em pontos do litoral norte gaúcho”, avisa a meteorologista da MetSul. “Vai chover muito até sexta 14, com o pior entre quarta e quinta, com volumes entre 100 mm e 200 mm em diversas cidades e em algumas acima de 200 mm”, prossegue Estael.
A especialista em previsão do tempo diz, contudo, que o ciclone vai se formar num momento em que o norte gaúcho já tem encarado fortes chuvas. Na soma com os registros do último fim de semana, por exemplo, alguns municípios devem registrar o acúmulo de 200 a 400 mm. Dessa forma, há o alerta para o risco de: cheias de rios, enchentes, inundações, quedas de barreiras e deslizamentos de terras.