Barragem rompe em condomínio de luxo em MS

Uma barragem em um condomínio de luxo ao norte de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, rompeu-se na última terça-feira, 20. A água invadiu residências, propriedades rurais e parte da BR-163, uma das principais rodovias do Estado. Não houve vítimas.

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O trecho mais afetado fica próximo à divisa com Jaraguari. Ele foi parcialmente liberado à tarde de ontem para veículos leves e pesados. Segundo o Corpo de Bombeiros, o rompimento ocorreu às 9h30.

Acaba de romper uma barragem no Mato Grosso do Sul

BR163 foi interditada

A barragem entre Campo Grande e Jaraguari (MS), rompeu nesta terça-feira (20). A água invadiu casas e parte da BR-163. A rodovia está totalmente interditada, próximo ao km 500. A represa conta com mais de… pic.twitter.com/jWisp07RGu
— AFaria Agro 🇧🇷 🇵🇹 (@AFaria_Fox) August 20, 2024

⚠️ Urgente
🇧🇷 — Barragem do Nasa Park, entre Campo Grande e Jaraguari, rompe em Mato Grosso do Sul. pic.twitter.com/sazOlY6S3b
— Vandinha (@reinodepaz) August 20, 2024

ROMPIMENTO DE BARRAGEM | A barragem rompeu em uma propriedade particular em Campo Grande (MS), e interditou parte da rodovia BR-163. O volume de água que invadiu a rodovia é baixo e as equipes de engenharia da concessionária que administra o trecho estão avaliando a situação. pic.twitter.com/G795tXzCpZ
— EBC (@ebcnarede) August 20, 2024

Detalhes do rompimento da barragem em condomínio de luxo

O incidente ocorreu no loteamento Nasa Park, da empresa A&A Empreendimentos Imobiliários Ltda. A represa, com mais de 20 hectares, está situada entre cem casas de luxo, em média. A água invadiu imóveis, arrastou veículos e causou falta de energia e internet na região.

O governo do Mato Grosso do Sul informou que equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) estão mobilizadas no local para avaliar a dimensão dos danos.

Avaliação dos danos

Uma residência foi completamente atingida, e duas estruturas de criação de animais sofreram danos parciais, de acordo com a Folha de S.Paulo. O governo estadual afirmou que um sobrevoo com avião já foi realizado e drones também são usados para avaliar o caso.

Também está em análise se o empreendimento está em conformidade com as legislações ambientais, de recursos hídricos e de segurança de barragens.

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A Polícia Rodoviária Federal e a concessionária CCR MS Via controlaram o tráfego na BR-163, que permanece parcialmente interditada. A Agesul e o Detran trabalham em rotas alternativas, sugerindo que veículos pesados usem a MS-244 e veículos leves desviem pela MS-445.

A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul atua no caso, e peritos do Núcleo de Engenharia Legal e Perícias Ambientais investigam as causas e as consequências do rompimento.