Um bebê de um ano e oito meses teve o braço esquerdo sugado pela tubulação de uma piscina na Vila Jardini, em Sorocaba (SP). O incidente ocorreu na última sexta-feira, 8, e a criança precisou passar por uma cirurgia.
O pai da menina, Allan Patrick dos Santos, disse que a menina estava na piscina infantil, acompanhada da mãe, quando a mulher percebeu que a filha havia colocado a mão em uma tubulação da piscina, que estava com a bomba de sucção ligada.
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O braço dela foi “sugado” e ela ficou presa no bocal. A família chamou o Corpo de Bombeiros, que precisou quebrar parte da piscina para resgatar a criança.
“Demorou quase 1h30 para os bombeiros conseguirem fazer isso”, disse o pai da bebê ao g1. “A peça precisou ser serrada e isso fez com que ela esquentasse, causando queimadura de terceiro grau no bracinho dela.”
A menina foi levada a um hospital particular, onde precisou passar por uma fasciotomia. O procedimento abriu cortes na pele da criança para aliviar a pressão que a peça estava causando e ela não perder a mão. Foram três horas de atendimento no centro cirúrgico, segundo Patrick.
Um bebê de um ano e oito meses teve o braço esquerdo sugado pela tubulação de uma piscina na Vila Jardini, em Sorocaba (SP). O incidente ocorreu na última sexta-feira, 8, e a criança precisou passar por uma cirurgia. pic.twitter.com/Uzzj9AmCr8
— Revista Oeste (@revistaoeste) November 15, 2024
“Foi desesperador e poderia ter sido fatal ou minha filha poderia ter perdido o braço, muitas coisas ruins que eu não quero que aconteça com ninguém mais”, afirmou à reportagem.
Família abriu boletim de ocorrência depois de incidente com bebê
A legislação exige a devida instalação de sistema de segurança para piscinas coletivas para evitar que os usuários fiquem presos ou sejam sugados por dispositivos de sucção. Segundo a família, a piscina do condomínio não possuía o dispositivo.
“Além de estar ligada a bomba de sucção em momento inoportuno”, disse o pai. “Registramos boletim de ocorrência porque queremos que seja feita a fiscalização dos itens de segurança obrigatórios para as piscinas, seguindo o que mandam as leis.”
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“Os pais também devem cobrar a fiscalização”, acrescentou ao g1. “Devem exigir o cumprimento das leis e regulamentações. Meu prédio é novo e aconteceu tudo isso porque não seguia as recomendações de segurança. Algo que poderia ter sido evitado”, ressaltou o pai.
A família notificou o caso para a administração do prédio, mas diz que o problema na piscina ainda não foi resolvido.