Uma câmera de segurança de um estabelecimento comercial registrou o momento do desabamento de um prédio na cidade de Paulista, na região metropolitana do Recife, em Pernambuco. A tragédia ocorreu na manhã desta sexta-feira, 7.
Parte do bloco D7 do Conjunto Beira-Mar, no bairro do Janga, desabou, por volta das 6h30 desta sexta-feira, 7. Veja, abaixo, o momento em que a estrutura desabou.
Três pessoas morreram e três foram resgatadas com vida, segundo informações da Defesa Civil apuradas pelo site UOL. Um homem de 45 anos, um menino de 12 anos e uma mulher de 43 foram encontrados mortos nos escombros. Duas mulheres, de 15 e 65 anos, e um rapaz de 18 anos foram encontrados com vida e encaminhados para hospitais.
Dez pessoas seguem desaparecidas na área do desabamento do prédio
Outras dez pessoas seguem desaparecidas: dois homens, duas mulheres e seis menores de idade. Uma delas se comunica com os Bombeiros e recebe amparo com oxigênio, ainda de acordo com o UOL.
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O caso ocorreu na Rua Doutor Luiz Inácio de Andrade Lima. A cidade de Paulista fica a aproximadamente 20 quilômetros do centro do Recife, capital de Pernambuco. Outros quatro homens, com idade de 16 a 22 anos, foram encontrados vivos fora do prédio. Os nomes das vítimas e dos desaparecidos ainda não foram divulgados.
O prédio já havia sido condenado pela Defesa Civil por risco de desabamento, mas três famílias viviam no imóvel no momento do acidente, de acordo com a Prefeitura de Paulista. Segundo as autoridades locais, a interdição foi feita no ano de 2010, mas “o prédio foi reocupado por grupos de sem-teto”.
O desabamento aconteceu depois que a região metropolitana do Recife sofreu com fortes chuvas. Pernambuco está em estado de atenção por causa das precipitações. “A gente sabe de outras cidades que tiveram prédios que caíram e pessoas perderam a vida”, disse o prefeito de Paulista, Yves Ribeiro (MDB).
“É preciso que isso sirva de alerta a essa seguradora para tomar as providências [adequadas] para que outras pessoas não faleçam e outras cidades não passem pelo que Paulista está vivendo agora”, completou o Ribeiro. Uma seguradora do espaço deverá ser cobrada pelo ocorrido.
O que se pode esperar de diferente quando pessoas limitadas, despreparadas, ignorantes e/ou corruptas delegam iguais para lhes representar nos órgãos e entidades públicas?
Interditado desde 2010, isto é, 13 anos, e o prefeito coloca a culpa na seguradora, mas afinal, aonde a seguradora entra nesta confusão?