A Polícia Militar (PM) implodiu, na quinta-feira 14, cerca de dez imóveis desocupados na Baixada Santista, que serviam como cativeiro e armazenamento de drogas. As construções estavam em área de proteção ambiental no Guarujá, litoral sul de São Paulo.
As Equipes do Policiamento Ambiental e do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da PM serviram de apoio. A corporação considerou a ação como uma medida preventiva.
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De acordo com a Polícia Militar, o objetivo era desarticular as operações criminosas que afligem a região, além de minimizar os danos ambientais causados pelas atividades ilícitas. Isso porque as estruturas, anteriormente abandonadas, serviam como pontos de atividades criminosas, como tráfico de drogas, sequestros e também alvos de caçadores ilegais.
Confira o vídeo da implosão abaixo:
Conforme as autoridades, os procedimentos para demolir as construções ligadas a crimes ambientais seguem as regras específicas da lei, além de normas estaduais e guias operacionais da polícia ambiental.
Dessa forma, a providência só ocorre em prédios desocupados e quando a manutenção representa algum risco para o meio ambiente.
Casa demolida pela Polícia Militar na Baixada Santista também servia de cativeiro para caçadores ilegais
Além de abrigar os criminosos, os locais serviam como “cativeiro” para caçadores, que cometiam crimes ambientais. “São construções irregulares em meio a vegetação, conhecidas pelo policiamento ambiental”, explicou o capitão Diego Hoffmann.
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Por se tratar de uma área de conservação e de difícil acesso, a Polícia Militar Ambiental solicitou apoio do Gate. Esta última é especialista no uso de explosivos. A equipe, composta de cinco policiais, realizou a destruição controlada das construções.
De acordo com a nota da Polícia Militar, os policiais manusearam os explosivos para causar impacto apenas na área das construções irregulares no Guarujá. Deste modo, há a possibilidade de regeneração ambiental na área, que cresce naturalmente em meio aos escombros.
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