Vídeos de câmeras de segurança registraram o médico João Paulo Souto agredindo a ex-mulher na frente de uma criança dentro de um elevador. Ele, que é diretor técnico do Complexo Hospitalar de Mangabeira, em João Pessoa, foi afastado do cargo.
As imagens, que são de 2022, mas só foram divulgadas no último domingo 10, mostram Souto praticando a agressão em pelo menos duas ocasiões diferentes.
No primeiro registro, ele puxa o cabelo da ex-companheira e depois a empurra contra a parede. Ao mesmo tempo, João abraça uma criança.
O segundo vídeo mostra os dois dentro do carro, esperando para entrar em um prédio. Quando o portão da garagem está abrindo, o médico comete novas agressões. Ele desfere vários socos contra a mulher.
A delegada Paula Monalisa, que investiga o caso, explicou que foi a mulher agredida quem procurou as autoridades e forneceu as imagens.
“Ela também foi ouvida, com bastante riqueza de detalhes, e as medidas protetivas já foram solicitadas e deferidas pela Justiça”, disse Paula, segundo informações do portal g1. “O inquérito está em andamento.”
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Os vídeos foram entregues para a polícia em agosto deste ano. De acordo com a delegada, as testemunhas foram chamadas para depor, assim como o acusado.
Pedido de afastamento do médico depois da divulgação das imagens
Depois da divulgação e repercussão dos vídeos, a Secretaria de Saúde de João Pessoa protocolou um pedido de afastamento do médico do cargo de diretor do Complexo Hospitalar de Mangabeira.
Em nota, a secretária interina de Saúde da capital paraibana, Janine Lucena, afirma que, por causa da gravidade da denúncia, foi pedida a retirada de João Paulo Souto do cargo por “incompatibilidade desse comportamento com o esperado para um servidor público”.
Janine ainda reforça que “como cidadã, mulher e secretária interina da Saúde, não poderia admitir a permanência em nossos quadros, de um profissional com conduta de tamanha gravidade”.
A defesa do médico também se pronunciou. Em comunicado, os advogados de João Paulo Souto afirmam que não tiveram acesso a eventual processo criminal instaurado contra ele. Além disso, a defesa alega que, em virtude do sigilo imposto por causa de medidas protetivas, não vai se pronunciar.
Se não quer, separa. Mas um médico maltratando uma mulher não faz parte de seu juramento.
Machao, nada que um irmao ou pai da vitima nao resolvam rapidamente. Isso é mais comum do que imaginamos. Homens e mulheres que vivem agredindo. No primeiro sintoma de agressao fisica o melhor é mandar passear e ponto final, pedidos de desculpas e outras manipulaçoes nao devem ser aceitas. Vivi com uma louca que pensava que o comportamento de besta seria tolerado, mandei a …………….. rapidamente.
P…
sem vergonha