Todo mundo já deve ter ouvido alguma vez a “Tocata e Fuga em Ré Menor – BWV 565” de Johann Sebastian Bach. Suas notas iniciais viraram trilha sonora de filme de terror, ou mesmo de enterro. Sua introdução é tão marcante quando as quatro notas que abrem a Quinta Sinfonia de Beethoven.
Bach compôs a “Toccata” no início do século 18 com o objetivo de provar que além de tudo era um grande organista aos vinte e poucos anos. Como outras tantas de suas obras, sua partitura sumiu por quase um século. A genialidade de Bach só foi descoberta séculos depois de sua morte.
Como o próprio título diz, a obra tem dois movimentos. A Toccata em si tem seu característico tom dramático numa composição que mostra a liberdade de criação de Bach, com acordes surpreendentes para a época, tocados com as mãos e os pés, como é possível observar no vídeo abaixo. No minuto 2:30 tem início a Fuga, que é praticamente uma única melodia tocada em vários tons que se contrapõem em diversas regiões do teclado. O organista é Hans-André Stamm.
Dagomir, vc não imagina como admiro seus artigos escritos com tanta maestria e leveza; seja qual for o tópico . Um verdadeiro refresco para nós leitores, que por uma questão de cidadania temos de ler sobre coisas tão indigestas como nossa politica ,que tanto nos indigna e causa asco, embora escritos com tanta competência e dedicação por essa equipe maravilhosa . Seu artigo sobre o aniversário do álbum REVOLVER dos Beatles foi memorável , puro requinte. Parabéns sempre e muito obrigada .
As obras de Bach tem o dom de tocar o divino. E quem souber ouvir sentiria a presença de Deus. É um compositor único. Bach almejava Deus e Beethoven almejava a humanidade. São os maiores e se completam.
Sublime!