O filme As Marvels chegou ao streaming da Disney em tempo recorde depois de uma carreira fracassada nos cinemas. Com seus 205 milhões de dólares de faturamento, se tornou o maior fracasso de toda a história do Universo Cinematográfico Marvel. Ficou longe de pagar seu custo de 274 milhões.
A história é mais do mesmo: três heroínas se unem para evitar que a super vilã destrua o universo. Mas o fracasso mostra o tamanho do buraco em que a Disney (dona da Marvel) se meteu ao ser tomada por militantes woke. Eles estão a caminho do suicídio e se negam a reconhecer o erro.
Capitã Marvel havia sido um grande sucesso em 2019, deixando claro que uma super heroína mulher tratada com dignidade podia garantir uma renda de US$ 1,1 bilhão. A atriz americana Brie Larson tem competência e carisma para encarar a personagem título. Mas ao invés de fazer uma Capitã Marvel 2, os dirigentes woke da Disney resolveram radicalizar.
Fizeram The Marvels, um filme com três super heroínas, duas delas sem muito apelo comercial, mas com a marca da diversidade. Se a Capitã Marvel é loura, suas companheiras são uma negra e uma muçulmana. Elas passam o filme reafirmando que são iguais, e que as mulheres só vencem se estiverem unidas. A vilã também é mulher. A ameaça que ela oferece é um desastre ambiental. Tudo dentro da cartilha.
O roteiro e a direção do filme foram entregues a Nia DaCosta – uma cineasta sem qualquer experiência na área dos super heróis. O filme tem alguns momentos interessantes, especialmente quando as três heroínas trocam de posições seguidamente em um daqueles fenômenos quânticos típicos de filmes do gênero.
Nia DaCosta optou por um clima de sitcom e chega um momento em que esperamos ouvir as risadas do auditório. Mas o pior acontece lá pela metade quando o filme se transforma num musical cheio de purpurina. Aí é irresistível pegar o controle remoto e dar um fim naquilo. Stan Lee, o gênio que transformou a Marvel numa mitologia global, deve ter se revirado no túmulo com o desgosto.