Romy (Nicole Kidman) é a muito bem sucedida CEO de uma empresa de automação. Ela é casada com Jacob (Antonio Banderas), um diretor na Broadway. Romy manda na empresa e dá a palavra final em cada decisão. Um dia conhece Samuel (Harris Dickinson), um jovem estagiário.
Com Samuel, Romy descobre que tem um reprimido desejo de obedecer. Os dois se envolvem em uma clandestina relação sadomasoquista que ameaça a brilhante carreira da executiva. Mas soluções previsíveis são evitadas no enredo.
Babygirl foi escrito e dirigido pela holandesa Halina Reijn, que consegue fazer um filme de classe e delicadeza com um tema tão quente. O erotismo é desenvolvido sem apelação, com cenas que dizem mais do que mostram. Babygirl é mais do que erotismo. Trata de questões abafadas em tantos casamentos felizes, onde a vida sexual nem sempre está bem resolvida.
A pauta “DEI” – de diversidade, igualdade e inclusão – está presente quase como uma obrigação. Qualquer obra de ficção precisa hoje pagar um tributo a essas bandeiras de raça e feminismo. Em Babygirl, essa chatice não chega a atrapalhar. Nicole Kidman adere aos 57 anos (como Demi Moore) ao movimento de se orgulhar de seu corpo de mulher madura. E Harris Dickinson (que aos 28 anos não é tão garoto quanto parece) é um talento a ser observado.
Babygirl está disponível para aluguel pela AppleTV e Amazon Prime.