Banda Pink Floyd vende direitos autorais para Sony por US$ 400 milhões

A Banda Pink Floyd vendeu os direitos autorais de suas obras para a Sony Music Entertainment depois de muitas negociações. A transação custou US$ 400 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) para a gravadora.

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De acordo com a revista norte-americana Variety, o acordo é um dos maiores da Sony nas últimas décadas. Além disso, encerrou a sequência de conflitos que os membros da banda travaram durante os últimos anos.

Os vocalistas Roger Waters e David Gilmour, por exemplo, estão brigados há mais de 40 anos. O baterista Nick Mason, o fundador Roger “Syd” Barrett e os herdeiros do tecladista Richard Wright (morto em 2008) também estavam envolvidos no conflito.

O acordo não envolveu os direitos sobre as composições. No entanto, abrange os direitos das gravações, a imagem e o nome do grupo. Segundo o jornal britânico Financial Times, a Sony passará a ser dona de todas as mercadorias diversas, tais como filmes e séries.

A gravadora terá em mãos um dos catálogos musicais mais valiosos financeiramente. O acervo inclui os álbuns:

• Dark Side of The Moon;
• The Wall;
• Wish You Were Here;
• Animals;
• Meddle;
• Piper at the Gates of Dawn; e
• More.

Nenhum membro da banda Pink Floyd se pronunciou. A Sony também optou pelo silêncio. No decorrer dos últimos anos, a gravadora investiu pesado nos catálogos dos artistas Bruce Springstreen, Bob Dylan e do grupo musical Queen.

Posicionamento anti-Israel de vocalista do Pink Floyd travou negociações

A Variety afirmou que a Sony e a banda Pink Floyd deveriam ter selado o negócio em 2022. Na época, o vocalista Roger Waters se posicionou a favor da Rússia e, posteriormente, contrário ao Estado de Israel. A opinião pública do artista travou o andamento do acordo milionário.

Com a escalada do conflito no Oriente Médio, o público criticou o investimento da Sony, que pagou uma grande quantia de dinheiro a Waters. Até o momento, a gravadora não se pronunciou.