Por muito tempo não tivemos o controle da música que a gente ouvia. A pessoa comprava um álbum e lá estava um grupo de gravações numa ordem certa, sem possibilidade de mudança.
Hoje temos essa maravilha chamada streaming musical. Não um álbum, mas todos os álbuns e CDs do mundo. A oferta é tão gigantesca que a gente se perde. Para isso que existe o playlist. Não importa qual o serviço – Spotify, Tidal, Amazon, Apple, Qobuz – todos oferecem o recurso da playlist.
A playlist é um agrupamento de músicas com um determinado tema. Em cada música o usuário vai ter uma opção do tipo “acrescentar a uma playlist”. Ou “criar uma playlist”.
Existem três tipos básicos de playlists. Por artista, por gênero e por clima. Por artista, é o método mais simples. Você pega alguém que você gosta e separa suas músicas favoritas. É simples, uma seleção do tipo “Best of”.
Outra opção é por gênero. Eu, por exemplo, gosto muito de funk music – o verdadeiro funk de James Brown e seus discípulos, não o horrível “pancadão”. Comecei a criar uma playlist para preservar o gênero. Hoje ela possui 353 músicas e 29 horas de audição contínua. Outras playlists incluem jazz, pop brasileiro, reggae, rock, blues, etc. Existe até uma playlist que chamo de DM FM com 21 horas de músicas que me agradam, não importa o gênero. (Música clássica está em outro sistema próprio, o Apple Classical, fica para outra nota).
E existem as playlists por clima. Por exemplo: que músicas eu gostaria de ouvir tocando ao fundo num bar enquanto eu converso com amigos? (Playlist “Cool Bar”). Quais as músicas que você gostaria de ouvir numa festa daquelas de dançar até cair? Quais as músicas que você selecionaria para um momento de calma e meditação, ou para pegar no sono?
O bom das playlists é que você pode ir montando lentamente cada uma delas, incluindo novas músicas, ou outras que você redescobriu depois do esquecimento. E para cada momento de sua vida você vai encontrar a trilha sonora perfeita, escolhida por você mesmo.