O diretor de Ainda Estou Aqui, Walter Moreira Salles Júnior, ainda estava no ventre da mãe em outubro de 1955. Naquele mesmo mês, nasceu um dos negócios mais lucrativos da história da família do cineasta — a Companhia Brasileira de Mineração e Metalurgia (CBMM). Trata-se de um gigante global com o controle de 75% do bilionário mercado mundial de nióbio.
+ Leia mais notícias de Cultura em Oeste
Em 2023, por exemplo, a CBMM faturou mais de R$ 11 bilhões. A cifra corresponde a mais de mil vezes o custo de produção do filme Ainda Estou Aqui — e a família do diretor detém o controle acionário da empresa.
O cineasta e seus parentes são donos de 70% da companhia — e a história dos Moreira Salles no negócio começou em 1965. Nesse mesmo ano, os militares haviam recém-estreado no comando de Brasília — e do Brasil.
Os negócios da família do diretor de Ainda Estou Aqui
A CBMM obtém o nióbio a partir do material extraído de uma única mina em Araxá, no interior de Minas Gerais. O Estado é a terra natal dos negócios do clã Moreira Salles.
Em Poços de Caldas, também no interior de Minas, João Moreira Salles, avô do cineasta, fundou a casa bancária que deu origem ao Unibanco. Em 2008, essa empresa se fundiu ao Itaú e formou o que hoje é o maior banco privado do país — outro negócio em que a família está na cabeça.

Poços de Caldas, nas décadas de 1930 e 1940, era uma grande estação de veraneio das famílias da elite brasileira. O presidente Getúlio Vargas passava temporadas por lá. O pai de Walter Salles, filho de João Moreira Salles, teve um romance com Alzirinha, filha do político — mas isso foi antes de se casar com a mãe do cineasta.
Walter Moreira Salles, o pai, estreou na diplomacia no governo de Getúlio Vargas. Ele foi embaixador do Brasil em Washington, posto que também ocupou durante os governos dos presidentes Getúlio Vargas e do mineiro Juscelino Kubitschek — que presidiu o país depois de governar Minas Gerais. As relações firmadas nos Estados Unidos foram promissoras: a fundação da CBMM, em 1955, foi realizada por uma empresa norte-americana, a Molycorp.
Pois é. E mesmo sendo detentor de toda essa fortuna, ele ainda tem a cara de pau de usar o dinheiro da Lei Rouanet e afirmar que o filme só foi possível pela “volta da democracia”. O que eles querem, e acham que terão, é o controle absoluto de todo o país.
Olha, posso assegurar que, no caso dessa peça publicitária esquerdopata, não foi usada a lei rouanet ou qualquer outro financiamento via pagador de impostos – foi a própria distribuidora que bancou.
Já que não teve dinheiro público no filme…….
1) vamos torcer contra…..
2) vamos criar teorias
🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
Gosto desse covardão Leo Saraiva, o cara é uma comédia, nos faz lembrar porquê é danoso ser de esquerda.
Salvo equívoco, quando Bolsonaro era somente candidato ainda, em 2018, ele não falava bastante sobre exploração de nióbio? Lembro que à época os esquerdopatas tiravam sarro dele – no entanto nióbio é o carro-chefe da fortuna dos Salles.
Interessante. Conte um pouco também sobre a vida particular do pai de W. Salles, além da mãe do diretor.
Então como no Globo de Ouro, o filme sobre a “ditadura” vai levar também o Oscar.