A Petrobras direcionou mais de R$ 250 milhões à maior iniciativa de incentivo à cultura de sua história. Dos 8 mil projetos inscritos, a estatal escolheu 140 para receber o patrocínio até 2027, entre filmes, festivais, shows, exposições, peças de teatro e outras obras.
A petroleira publicou o edital na última sexta-feira, 29, com quatro meses de atraso em relação ao prazo inicial. Nas redes sociais, houve reclamações sobre a concentração de iniciativas nas capitais e a distribuição de recursos — R$ 2 milhões por projeto.
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Além disso, a lista chama atenção pela quantidade de projetos ligados à agenda woke. Os selecionados incluem desde um festival de “fomento e produção de palhaçaria feminina do Amapá” a um filme cujo único mérito é ser “escrito, dirigido e protagonizado por mulheres”.
De acordo com um levantamento do jornal O Globo, 94% dos projetos selecionados têm temáticas, realizadores ou públicos relacionados aos grupos ditos sub-representados, que incluem mulheres, negros, povos indígenas, quilombolas, LGBTs e outras categorias. O porcentual é muito significativo, pois mostra que a ideologia woke chegou ao extremo, diz o cineasta Josias Teófilo a Oeste.
Teófilo considera o edital da Petrobras “um verdadeiro escândalo”. A seleção de projetos culturais, que deveria ser baseada em critérios artísticos, “se tornou pura militância”. Para o cineasta, a gravidade do ocorrido deveria levar à responsabilização judicial da empresa.
A Petrobras poderia seguir o exemplo de São Paulo, diz cineasta
Diretor dos documentários O Jardim das Aflições e Nem Tudo se Desfaz, Teófilo é a favor do financiamento do Estado à cultura, desde que haja critérios objetivos para a escolha dos projetos. Ele cita os processos do Estado de São Paulo como exemplo positivo.
Os editais “são bem melhores que os da Petrobras”, diz Teófilo, pois avaliam a relevância dos temas, o diálogo entre forma e conteúdo e a experiência da equipe responsável pela obra.
Já a Petrobras definiu os critérios “brasilidade”, “diversidade” e “economia criativa” para a avaliação dos inscritos, assim como quatro “eixos temáticos”: produção e circulação; festivais e festas populares; cinema e cultura digital; e “ícones da cultura brasileira”.
Com esse investimento, reafirmamos nosso compromisso com a cultura brasileira, valorizando suas mais diversas formas e expressões. Parabéns aos 140 projetos e que venham as próximas etapas do Programa Petrobras Cultural! Conheça os projetos selecionados em https://t.co/deoAZjN3Im pic.twitter.com/Nr1UYzcwYR
— Petrobras (@petrobras) November 29, 2024
“O que acontece é que essa invasão da militância no meio artístico está simplesmente destruindo o setor”, diz Teófilo. De acordo com ele, a deterioração da qualidade das obras e da produção cultural brasileira como um todo está diretamente ligada à panfletagem ideológica que as produções artísticas assumiram no país.
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Certamente a Petrobrás tem uma verba destinada à cultura, assim como a SICRED tem para incentivar o esporte, investindo no Palmeiras.
Essa verba da Petrobrás deve focar no que representa nosso país em relação a diversidade cultural.
Cabe apenas aceitar e fiscalizar.
Qualquer um que chegar a ler este comentário tem, de forma indiscutível, várias pessoas de sua família que se encaixam como woke. Basta apenas refletir, se esses seus familiares não cabem na sua família ou se o próprio julgador é que não cabe. Então, decida quem há sair…
A Petrobrás deveria ter sido vendida a muito tempo, mesmo sendo um pouco útil para o Brasil essa empresa não vale mais a pena, talvez nunca tenha valido a pena.
Já não à boas críticas, agora então, uma bela merda
Incentivo ao lixo cultural agora com outra roupagem, pior impossível.
A cada dia esse desgoverno se supera. A cultura lixo combina bem com o governo.
Vai ser necessário alterar o significado da palavra cultura em todos os dicionários. Vai passar a ser sinônimo de lixo ou incentivo a imbecilidade. Triste ver o destino de nosso suado dinheirinho.
Uma empresa que praticamente não tem concorrentes no Brasil não necessita de propagandas milionárias. Qual o interesse por trás desse gasto absurdo, principalmente para divulgar bobagem?
Quando vc acha que não tem como piorar……..
A ditadura tem de pagar aos acólitos e “apoiadores ” que manipulam os manés idiotas que os idolatram na velha idolatria da vítima pelo algoz.
A produção de lixo continua. Viva a cultura do lixo e o dinheiro suado do povo sumindo pelo ralo.