Existe hoje um sub gênero muito específico de filmes que pode ser resumido como “atrizes bonitas botam para quebrar”. Charlize Theron fez seu Atomic Blonde. Jeniffer Lawrence filmou Red Sparrow. Kate Beckinsale lançou Jolt e mais recentemente Canary Black. Scarlett Johansson fez Lucy, e assim por diante. Existe um fascínio no público em ver mulheres lindas destroçando vilões machos com socos e pontapés. Ainda que elas apanhem bastante também.
Salt (2010) é um dos filmes mais bem sucedidos desse gênero. Com roteiro de Kurt Wimmer e direção de Phillip Noyce, mostra Angelina Jolie como uma ex-agente da CIA acusada de trabalhar para os russos. Ela tem que fugir, correr, saltar, atirar, matar, correr mais um pouco, e tentar salvar o presidente russo de um atentado em Nova York.
É um filme bem feito, tenso, com cenas aparentemente impossíveis. É preciso assistir sem esperar credibilidade. Salt leva um tiro no abdomem, estanca o sangue com guardanapos de papel e logo está saltando de edifícios de novo com a arma na mão. Tinha tudo para ter uma continuação, mas Jolie (que fez a maior parte das cenas de ação) não gostou do roteiro do que seria um Salt-2.
Salt está disponível pela Netflix e Max.