Fada Santoro, uma das maiores referências do cinema nacional, morreu no último domingo, 15, aos 100 anos. Ela estava em sua residência no Rio de Janeiro. O cineasta Carlo Mossy divulgou a notícia por meio das redes sociais. Recentemente, a atriz deixou o hospital, onde recebeu tratamento contra a covid-19. A doença foi diagnosticada uma semana antes.
A carreira de Fada no cinema começou no final da década de 1930. Sua estreia foi no filme O Samba da Vida. Durante os anos 1940, ela destacou-se no cenário artístico brasileiro. Nessa época, consolidou sua trajetória nas chanchadas, gênero de comédia musical que fazia grande sucesso. Nesse período, contracenou com ícones como Grande Otelo e Oscarito.
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Em 1949, Fada alcançou reconhecimento nacional. Ela protagonizou o filme A Escrava Isaura, ao lado de Cyll Farney. A parceria entre os dois repetiu-se em produções como Pecado de Nina e Tocaia, ambos lançados em 1951. No ano seguinte, estrelou Areias Ardentes. O talento da atriz ultrapassou as fronteiras do Brasil. Durante a década de 1950, ela protagonizou filmes na Argentina, como La Delatora, de 1955.
Fada Santoro decidiu se afastar das telas
No início dos anos 1960, Fada decidiu afastar-se das telas. O casamento com o polonês Michael Krymchantowski marcou uma nova fase de sua vida. Ela passou a dedicar-se à família e aos três filhos que teve com ele.
Mesmo longe da atuação, Fada realizou uma breve participação na novela A Rainha Louca, exibida pela TV Globo em 1967. Depois desse trabalho, optou por uma vida mais reservada. Ela evitava entrevistas e não aparecia em público.