Em É Assim que Acaba (2024, no Max) Lily (Blake Lively) é a filha de um pai violento e abusivo. Quando ainda adolescente, namorou Atlas, cuja mãe apanhava de vários homens. Já adulta, Lily se apaixona por um neurocirurgião chamado Ryle (Justin Baldoni) que começa o caso muito romântico, mas que acaba batendo nela também.
É um mundo de homens maus, o deste filme baseado no romance best seller de Colleen Hoover. Mas não acaba assim. Acontece que o ator Baldoni é também o diretor do filme. E Blake Lively o acusou de abusar dela durante as filmagens, se aproveitando das muitas cenas eróticas, entrando no seu trailer enquanto ela estava nua, dizendo que a atriz estava muito gorda. Baldoni agora anunciou o contraataque judicial dizendo que Blake quer usar o caso para dar um ajuste na sua imagem de prima dona arrogante. O conflito deve se esticar numa novela jurídica à parte.
Fora a briga, É Assim que Acaba não é um filme ruim para que gosta de dramas românticos e todos os seus clichês. Lily (que significa “lírio”) abre uma floricultura pois o amor é como as flores – lindo, mas com prazo de validade. E é difícil aceitar Justin Baldoni como um neurocirurgião, pois ele parece passar mais tempo no salão de beleza e malhando na academia do que na sala de operações. Blake Lively (casada com o ator Ryan Reynolds) tem uma dose suficiente de carisma para que a gente torça pela sua sofrida personagem.